quinta-feira, 6 de julho de 2023

Maratona de filmes da Barbie #1: "Barbie em a Canção de Natal", "Barbie a Princesa e a Popstar" e "Diário da Barbie"

julho 06, 2023 0 Comments

Oii, gente! Esse é o primeiro post que faço sobre a maratona de filmes da Barbie que estou fazendo nestas férias (a única exceção aqui é "Barbie e a Canção de Natal", que vi nas férias passadas). Estou fazendo essa maratona até a estreia do live action dirigido pela Greta Gerwing e estrelado pela Margot Robbie e o Ryan Gosling, e está sendo divertido! Estou registrando os filmes lá no meu Letterboxd (@mariaritamd), rede social focada em filmes, caso você queira me acompanhar por lá também. Aqui no Sementes Literárias eu vou falar um pouco sobre o filme e sobre o que achei dele e da experiência de assisti-lo (ou reassisti-lo, como é o caso da maioria). Não garanto que eu assista a absolutamente todos os filmes da Barbie, mas vou assistindo aos poucos, pelo menos uma boa parte. Tem mais filmes que eu reassisti além dos que estão aqui, mas vou fazendo as postagens reunindo 3 filmes cada uma. Enfim, vamos ao post propriamente dito!

1- Barbie em a Canção de Natal - 3,5 ⭐



Este aqui marcou bastante minha infância! Lembro que quando era pequena, gostava de assisti-lo quando estava próximo ao Natal... Reassisti a "Barbie em a Canção de Natal" justamente quando estava perto do Natal em 2022, nas minhas férias passadas. 

Basicamente, aqui o famoso conto "Uma Canção de Natal", de Charles Dickens, é adaptado para o universo cinematográfico da boneca. No longa, a irmã mais nova da Barbie estava relutante em ir à ceia da véspera de Natal e queria ficar em casa. Então, para motivá-la a ir, Barbie decide contar a história de Eden Starling, ancestral delas. Eden era uma talentosíssima cantora, mas era arrogante, metida, grossa e egoísta, e tinha aprendido a ser assim com a tia que a criou. Na última apresentação antes de Natal, ela acaba se desentendendo com sua amiga (que também é sua figurinista) e com outros funcionários do teatro onde Eden canta, que trabalham pra ela. Assim, Eden decide obrigá-los a trabalhar no Natal, sob a pena de demiti-los caso não o fizessem. 
Naquela noite, quando vai dormir, ela recebe a visita do fantasma de sua tia, que tinha que constantemente andar arrastando correntes. Ela avisa a Eden que é melhor mudar seu jeito de ser, que ser egoísta não leva a lugar nenhum. Eden não a escuta e volta ao dormir, mas, ao longo daquela noite, ela ainda vai receber mais visitas que buscarão mudar a perspectiva dela sobre si mesma, as pessoas ao redor e sobre o próprio Natal. As visitas são dos Fantasmas do Passado, do Presente e do Futuro, e irão culminar em uma jornada de autoconhecimento, por meio da qual Eden finalmente irá evoluir e aprender sobre o espírito do Natal. 

É um filme bem nostálgico pra mim, e tem umas lições legais. É bem leve, e recomendo! Tem disponível pra aluguel na internet (e na pirataria, é claro), mas vi pelo meu DVD. 

2 - Barbie A Princesa e a Popstar - 3,0 ⭐



Eu tenho até boneca desse filme! Vou colocar a foto dela aqui. Lembro que quando a gente apertava no colar dela, ela até cantava, mas hoje em dia isso não acontece mais, infelizmente... A boneca é da Princesa, e é dois em um. Você pode deixá-la com o lookinho "Princesa" (o vestido rosa e o cabelo loiro), ou com o lookinho "Popstar" (que a princesa incorpora no final do filme) - é só dar uma "girada" na cabeça dela e ajeitar, e pronto, a boneca já está com o cabelo rosa! Quanto a roupa, é só puxar o vestido pra trás e colar com velcro pra que ele permaneça assim. Ela tá descabelada e desajeitada, coitada... Coragem de me desafazer, no entanto, eu não tenho nenhuma...

 


A sinopse do filme é essa, retirada do site da HBO Max: "A trama centra-se em Tori, a bondosa princesa do reino mágico de Meribella. Ela seria muito mais feliz se pudesse cantar e dançar em vez de cumprir suas obrigações de princesa. Quando ela conhece sua pop star preferida, Keira, Tori descobre que elas têm muito mais em comum do que imaginavam, inclusive um segredo mágico que as permite ficar parecidas e trocar de lugar. Mas, quando o segredo mágico do reino é roubado, a amizade das duas será testada e elas descobrirão que a melhor coisa que podem fazer é simplesmente serem elas mesmas.". É basicamente uma versão nova de "Barbie a Princesa e a Plebeia", que ainda não reassisti, então não posso comparar.

"Barbie A Princesa e a Popstar" eu revi com minha prima de 9 anos, pois ela nunca tinha visto um filme da Barbie! Pois é. As crianças de hoje em dia não são muito ligadas nessas coisas (tipo Barbie), o que é meio chocante porque a nossa diferença de idade é de apenas 7 anos... Mas ela está numa fase Monster High, que eu também tive. Mas a Monster High dela é completamente repaginada e diferente da minha. Acho tão estranho isso: com apenas 16 anos estou falando que "na minha época" os desenhos eram diferentes... Enfim, divaguei aqui. Minha prima passou vários dias aqui em casa, e a gente fez uma espécie de "noite de cinema" pra assistir Barbie. É um filme bem leve, bobinho... nada de mais. Eu gostei, de qualquer forma!

Esse filme tem umas versões de músicas famosas, tipo "Girls Just Want To Have Fun". Além disso, tem uma música que quando começou a tocar que eu pensei: "Ué... eu conheço essa música... Não é de Legalmente Loira??". Aí quando eu terminei de ver o filme, fui ver alguns comentários sobre ele na internet e realmente era uma versão da música de Legalmente Loira! Achei bem legal isso. 

3 - Diário da Barbie - 2,8 ⭐



Esse aqui eu assisti pela primeira vez agora! Assisti na pirataria mesmo (você encontra facilmente os links para assistir os filmes da Barbie de forma segura no Google Drive através do Twitter). É tipo uma versão Barbie de Meninas Malvadas (e eu não gosto de Meninas Malvadas), com uns gráficos bem toscos kkkkk O filme é engraçadinho, mas é meio paia. No entanto, dá pra se divertir! 

É uma típica história de high school estadunidense dos anos 2000, recheada com os clichês desse tipo de filme. Tem a patricinha "abelha-rainha" mandona , chata e popular, as amigas patricinhas que giram em torno da "patricinha mor", o atleta popular da escola (que aqui recebe o nome de Todd e é o crush da Barbie) e o grupinho protagonista que não-é-popular-e-é-maltratado-pelos-populares (composto pela própria Barbie, pelo melhor amigo secretamente apaixonado por ela e composto também pelas duas melhores amigas da Barbie, que são a cara da Clawdeen e da Draculaura, de Monster High!). Enfim, eu particulamente acho esses clichês entediantes e datados, mas aí vai do gosto de cada um. 

A premissa desse filme é acompanhar a Barbie e os amigos no segundo ano do Ensino Médio. Ela espera entrar no jornal da escola como âncora, mas acaba se tornando assistente da patricinha mor Raquel, que é quem desempenha o papel que Barbie queria. Para conseguir uma vaga como âncora, ela tem a ideia de se aproximar do grupo dos populares para saber como é o cotidiano deles e o que os fazem ser populares, passando a andar com eles e a agir como eles (Meninas Malvadas, é você?). Dessa forma, ela pretende elaborar uma matéria com esse tema para apresentar para o professor que coordena o jornal da escola, e, assim, provar pra ele que ela tem capacidade de exercer a tão almejada função. Paralelamente, Barbie e as amigas também possuem uma banda e precisam ensaiar para conseguirem tocar no baile de formatura da escola. Temos também, como já comentei, o melhor amigo da Barbie que é secretamente apaixonado por ela e sempre a apoia, mas ela não se toca. A vida da Barbie começa a mudar quando ela vai a uma loja do shopping e uma vendedora entrega a ela um diário e uma pulseira que serve como chave, capaz de abri-lo. No entanto, com o passar do tempo, Barbie percebe que tudo que ela escreve no diário como um desejo ou plano acaba acontecendo e dando certo, fazendo com que ela chegue à conclusão de que seu diário é mágico. 

É bem bobo, mas eu achei realmente engraçadinho em alguns momentos. Se você estiver buscando algo extremamente leve, sem nada de mais, só pra desopilar mesmo, talvez seja uma boa pedida (mesmo que o filme seja meio ruim). Ah, a música de abertura é realmente boa! Vou colocar aqui. 



Por hoje é só, pessoal! 🌺

Bom, é isso! Já assistiram algum filme da listinha de hoje? Estão ansiosos por filme da Barbie que vai lançar dia 20? Beijos, galera, até a próxima!

sábado, 24 de junho de 2023

Olha quem está de volta...!

junho 24, 2023 0 Comments


Oi, gente! Sei que andei bastante sumida por aqui... tenho algumas resenhas pendentes, mas que serão escritas e publicadas em breve, ao longo das férias. Andei sumida em decorrência das várias tarefas da escola e também porque passei por um momento complicado envolvendo minha saúde mental e isso acabou afetando meu ânimo pras coisas, incluindo o que gosto de fazer. Mas estou me recuperando e também estou de férias! Então, estou com mais tempo para cuidar deste espaço que amo tanto e para cuidar de mim mesma. 


Tenho alguns planos para essas férias que envolvem o blog... Como talvez vocês saibam, o filme live action da Barbie irá estrear dia 20 de julho e será dirigido pela Greta Gerwing (mesma diretora de Adoráveis Mulheres e Lady Bird) e protagonizado pela Margot Robbie e pelo Ryan Gosling. Até lá, estou fazendo uma espécie de maratona dos filmes em animação da Barbie! Então, estou pensando em compartilhar essa experiência aqui no Sementes Literárias. À medida que eu assisto aos filmes, eu coloco lá no meu Letterboxd (uma rede social tipo o Skoob, onde você registra os filmes que você assiste em vez de livros). Hoje mesmo eu assisti ao "Diário da Barbie", que nunca tinha visto antes, e fiz uma mini resenha por lá. Mas, aqui no blog, pretendo escrever com mais detalhes sobre a história e o que eu achei, além de, claro, registrar a maratona. Caso queira me acompanhar por lá também, meu usuário é @mariaritamd (https://letterboxd.com/mariaritamd/)! Enfim, estou animada com esse projeto pessoal das férias e para voltar aqui pro blog!


É basicamente isso, galerinha. Só queria dar o ar da graça novamente e dizer que estou de volta e que em breve teremos mais postagens... Até lá! ;)


Com carinho, 

Maria Rita

terça-feira, 21 de março de 2023

Resenha: "Scott Pilgrim contra o mundo (Volume 1)"

março 21, 2023 2 Comments
SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO (VOL.1)
Autor:
 Bryan Lee O'malley
Editora: Quadrinhos na Cia.
Número de páginas: 368
Nota:  4\5⭐


Oi, pessoal! Hoje trago a resenha de "Scott Pilgrim contra o mundo (Volume 1)", que faz parte de uma série de quadrinhos bastante conhecida! Inclusive tem um filme, bem famoso também, mas eu nunca assisti. Já havia ouvido falar do filme há bastante tempo, e só depois fui descobrir a existência dos quadrinhos. Então, lá estava eu, vendo meus itens salvos no Instagram quando me deparei com uma música do longa-metragem (Black Sheep - Metric com Brie Larson), que havia salvado há um tempinho. Achei muito boa, comecei a ouvi-la com bastante frequência e passei a pesquisar mais sobre a história do filme... E foi assim que comprei o quadrinho. Eu sei que a lógica seria eu ir assistir ao filme, mas não achei em canto nenhum e só tinha pra alugar na Amazon. Então resolvi ler os livros primeiro. Li no começo desse mês, mas apenas tive tempo de escrever a resenha agora mesmo. Foi minha segunda leitura deste ano: a primeira foi uma versão adaptada de "O Cortiço", voltada para crianças e adolescentes, que li em decorrência de um trabalho da escola. Talvez traga algo sobre ele aqui pro Sementes. Mas, hoje, iremos falar de "Scott Pilgrim contra o mundo" ;). 

A série de quadrinhos foi originalmente publicada em 6 volumes, mas aqui no Brasil foi publicada em 3 (cada volume possui 2 volumes dos originais). Assim, o volume 1 apresenta os volumes 1 e 2 de Scott Pilgrim.




O quadrinho vai acompanhar o protagonista, Scott, em sua pacata vidinha no Canadá. Ele tem 23 anos, toca baixo em uma banda de rock (a Sex-Bob-Omb) e está namorando Knives, uma estudante de 17 anos. Ele mora com Wallace, que basicamente sustenta a casa. Scott não trabalha, não estuda, não procura emprego e tem atitudes bastante questionáveis ao longo da história - a começar pelo fato de que namora uma menina de 17 anos. Quando começa a sonhar com uma garota misteriosa e depois a encontra na vida real, Scott se torna obcecado por descobrir quem é a menina dos seus sonhos (literalmente) e a se interessar mais por ela. Trata-se de Ramona Flowers, estadunidense que foi morar no Canadá e que trabalha realizando entregas para a Amazon. Ao se interessar romanticamente por Ramona (enquanto está namorando Knives...) e desejar namorá-la, Scott terá que derrotar a Liga dos Ex-Namorados do Mal dela, cujo nome é bastante auto-explicativo. Isto porque, no universo da história do quadrinho, todos os personagens possuem algum tipo de superpoder, e há inclusive lutas que lembram bastante a dinâmica de videogames, o que é bem massa! Esses poderes não têm suas origens explicadas, e não sabemos ao certo o que cada personagem apresenta - eles simplesmente têm aquelas habilidades e é isso, o que eu não considero um problema porque no universo de Scott Pilgrim é assim que funciona e tudo bem.  Dessa forma, Scott deverá lutar e derrotar todos os ex-namorados de Ramona se quiser namorá-la


Basicamente, essa é a premissa. O livro mistura bastante realidade com a ficção de videogames, o que achei muito criativo. As cenas de luta são bastante empolgantes, assim como as cenas em que os personagens estão apresentando seus shows. Bryan Lee O'malley conseguiu passar bem a sensação de euforia desses momentos, com seus traços agradáveis, interessantes e cartunescos. Quando li a sinopse admito que achei a história super boba, e ela realmente é bobinha, mas não deixa de ser boa por isso. Ela é leve, divertida, e envolve facilmente o leitor, garantindo bons momentos de entretenimento. Às vezes é só isso o que a gente busca mesmo. 


O humor dos quadrinhos é muito sarcástico e um tantinho ácido, o que também me agrada e me diverte. Além disso, há o fato de que você pode tocar as músicas do Sex-Bob-Omb, pois em alguns momentos, quanto era retratado os ensaios da banda, o autor colocava as cifras e a letra! Como não sei tocar, não adiantou muita coisa pra mim (🥲🥲),mas eu considero este um adicional bem bacana pra você interagir mais com a história e imergir nela! Tem até uma receita de comida vegana ensinada por um dos personagens, com o passo-a-passo da receita sendo apresentado enquanto a história é contada. Há também um recurso bastante usado, que é o da metalinguagem. Em diversos momentos, por exemplo, Scott diz pra alguns personagens que eles deveriam ler o livro dele, fazendo referência à própria história. 


Como já citado no início desta resenha, Scott é um personagem que toma atitudes bastante questionáveis. Ele é egoísta, egocêntrico e imaturo, chegando a ser um tanto irritante, então eu honestamente espero que ele evolua nos próximos volumes!! Gostei especialmente da Ramona e do Wallace. Enfim. Vamos ver o que acontece no desenrolar da história!


Eu recomendo a leitura para quem está buscando algo leve, agradável, rápido e engraçado, e certamente vale a pena conferir ;)


Adorei esse desenho, que estampa o começo do primeiro volume (o começo do segundo é outro desenho)



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

"Doce de Mãe" é um doce de série

fevereiro 22, 2023 0 Comments
DOCE DE MÃE
Elenco principal:
 Fernanda Monetengro, Louise Cardoso, Matheus Nachtergaele, Marco Ricca, Mariana Lima, Daniel de Oliveira, Drica Moraes, Elisa Volpatto, Áurea Baptista, Evandro Soldatelli
Diretores: Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Temporadas: 1 (+ filme)
Ano: 2012 e 2014
Classificação indicativa: 12 anos
Onde assistir: Globoplay
Nota: 4,5/5⭐


Oi, pessoal! Hoje trago a dica de um filme e de uma minissérie super legais e rápidos de serem assistidos! Isto porque o filme antecede a série (de apenas 14 episódios), e funciona como uma espécie de episódio piloto. Estou falando de "Doce de Mãe", protagonizada por Fernanda Montenegro (que inclusive ganhou um Emmy pela produção) e disponível no Globoplay! O filme foi produzido para ser exibido na TV Globo na época de Natal em 2012, e a série foi ar no começo de 2014. 


Em "Doce de Mãe" acompanhamos a divertidíssima Dona Picucha e as suas peripécias. No filme, a auxiliar doméstica de Picucha vai ser casar e deixará de trabalhar para a senhora depois de 27 anos, fazendo com que os filhos de Picucha encontrem um jeito de lidar com a saída da moça. Afinal, Picucha não poderia morar sozinha em casa no auge de seus 80 anos. Com isso, uma série de acontecimentos cômicos se desenrolam enquanto os filhos decidem quem ficará com a mãe e buscam uma nova auxiliar doméstica para fazer companhia a ela. Já na série, Dona Picucha se envolve com uma questão ainda maior: ela descobre que seu falecido marido, Fortunato (Francisco Cuoco), havia pagado a faculdade de Rosa (Drica Moraes), filha de uma antiga babá da família que havia ido embora abruptamente. Desconfiada de que Rosa pudesse ser filha de Fortunato, Picucha vai atrás da moça enquanto busca solucionar essa questão. 


Em meio a tudo isso muitas coisas acontecem e fatos engraçados permeiam a trama constantemente. Cada episódio conta com uma trama paralela aos eventos principais da série, gerando situações bem cômicas. Enfim! Para além de Picucha, nós temos seus filhos, também divertidos: Fernando (Matheus Nachtergaele), Suzana (Mariana Lima), Elaine (Louise Cardoso) e Sílvio (Marco Ricca). Também merece destaque Jesus (Daniel de Oliveira), ex-aluno de Fortunato na faculdade, amicíssimo de Picucha e morador de rua. 


É uma trama bem simples e, sem sombra de dúvidas, encantadora. Quantas famílias não passam por algumas situações descritas, afinal? Aliás, a trama também encanta pelo carisma da própria protagonista, muito esperta e sedenta por viver mesmo com as limitações que a idade impõe. É impossível não ser cativado por Picucha, que inspira o telespectador e representa, à sua maneira, inúmeras mães brasileiras. Essa representação da velhice é bastante positiva, pois todos nós um dia chegaremos lá. Além disso, as situações que dona Picucha apronta arrancam risadas e sorrisos de quem assiste, e o que resta é o sentimento de alegria e agradabilidade brotando no peito. A conclusão, portanto, não poderia ser outra: "Doce de Mãe" é mesmo um doce de série!


domingo, 19 de fevereiro de 2023

Tag: 20 músicas

fevereiro 19, 2023 0 Comments

Oi, pessoal! Sei que andei meio sumidinha por aqui, devido às aulas da escola. De qualquer forma, vou aproveitar esse tempinho de descanso proporcionado pelo Carnaval para dar as caras por aqui novamente. No post de hoje, decidi trazer uma Tag antiguinha de músicas! Descobri a existência dela graças a um vídeo antigo do canal Matando Matheus a Grito (que eu adoro e recomendo bastante), e, aparentemente, você tinha que responder quando indicado por alguém. Vou responder de qualquer forma, mesmo sendo uma tag antiga e mesmo não tendo sido indicada por ninguém, pois achei bem divertida e interessante! E eis o link do vídeo do Matheus, inclusive: https://www.youtube.com/watch?v=Sq6UtMfvoCY

1 - Música favorita

Essa categoria é bastante difícil, até porque a minha música favorita vai depender muito do momento. De qualquer forma, se eu tivesse que escolher só umazinha, creio que escolheria "Sparks", do Coldplay, porque a conheço há anos e simplesmente não enjoo dela. Continuo achando a canção belíssima em sua melancolia <3



2 - Música que mais odeia

Ok, eu acho que "odiar" é um termo bastante forte hahaha! Não odeio nenhuma música, mas não gosto de um monte... hehehe. Não consigo pensar em nenhuma que se sobressaia o suficiente na fila do meu desgosto para que eu a encaixe na categoria do ódio, mas, para não ficar sem resposta, respondo com "Trem Bala", da cantora Ana Vilela. Eu não odeio essa música, e a letra é até interessante, mas ela está TÃO enjoada, TÃO enjoada, que eu simplesmente não a suporto mais!! É como se meu ouvidos sangrassem figurativamente, e não é uma sensação agradável... 



3 - Música que te deixa triste 

Eu creio que isso dependa muito do momento em que eu escute a música, mas tem umas músicas que derrubam um pouco a vibe de qualquer um kkkk Um bom exemplo é "Nutshell", do Alice in Chains. A música é bem massa e tem o ritmo um pouco melancólico, mas ela ficou muito mais pesada quando eu fui ver a letra. Continua sendo uma excelente música!



4 - Música que te lembra alguém 

Minha mãe é fã de Michael Bublé, e tem uma música dele que ela escuta bastante, chamada "Home".  Lembro-me de que, quando eu era pequena, frequentemente pedia para que ela e meu pai cantassem pra mim quando eu ia dormir, e ela às vezes colocava "Home" para tocar. É bem bonita e me lembra muito dela <3.



5 - Música que me deixa feliz

Um monte! Uma delas é "I Bet You Look Good On the Dancefloor", do Arctic Monkeys, pois ela é alto-astral, contagiante e costumeiramente dá vontade de cantar junto! E, claro, dançar também, mesmo que não eu não seja tão boa assim na pista de dança (mas obrigada por apostar nisso, Alex Turner) hahaha 



6 - Música que te lembra um momento específico 

Em 2017 eu fazia aula de música, e um dos eventos proporcionados pela escola foi justamente uma apresentação em um asilo aqui da minha cidade. Eu cantei a música "Anjo", do Roupa Nova, e escutá-la me faz lembrar desse momento! Foi muito legal e especial animar a tarde dos idosos que nos assistiram, pois eles ficaram claramente mais felizes. Apenas um exemplo da importância da música na vida das pessoas, como ela realmente nos colore. Gosto de me lembrar desse dia, porque é uma lembrança feliz!



7 - Música que você sabe a letra inteira

"Amor I Love You", da Marisa Monte, é a primeira que me vem à cabeça. Isto porque a conheço e canto desde miúda! Minha mãe tem o DVD de um show da Marisa, e eu simplesmente me apossei dele e colocava pra tocar o tempo inteiro! "Amor I Love You" ficava grudada na minha cabeça, e eu a cantarolar... hoje em dia não a escuto com tanta frequência, pois ouvi tanto que admito que enjoei um pouquinho, mas ela é guardada com carinho dentro de mim. E, acredite, sempre que surge a oportunidade eu ainda a canto por aí! É sempre bom, porque sei de cor e salteado e todo mundo gosta (e eu também, claro hahaha).



8 - Música que te faz dançar 

Tem uma música chamada "Maria Rita", de João Nogueira (o pai de Diogo Nogueira) que eu simplesmente adoro! Ela é bem alegre e a letra é uma gracinha, e, como ela leva meu nome, é claro que gosto ainda mais. Uma homenagem bem mais legal ao meu nome do que a Rita da facada! Hahaha! Minha família também adora essa música, e, quando a minha avó e meu avô a descobriram graças a um programa de música que estava passando na TV, pediam para eu cantá-la direto! :)


9 - Música que te ajuda a dormir

Eu não costumo ouvir música para adormecer hoje em dia, mas, até os meus 7 anos mais ou menos, como eu disse antes, eu pedia aos meus pais para cantarem ou colocarem música para mim. Quem costumava cantar era o meu pai, e era sempre "Alecrim Dourado". Se ele parasse de cantar antes de eu adormecer, eu reclamava e pedia pra ele continuar. Então, "Alecrim Dourado" já me ajudou a dormir antigamente, e é por isso que está é a minha resposta hahaha 




10 - Música que você gosta em segredo

Se eu contasse qual é deixaria de ser segredo, não? Brincadeiras à parte, "Bang" da Anitta é uma música que eu não falo pra ninguém que gosto, e nem coloco pra tocar com certa frequência. No entanto, quando toca, dá sempre vontade de cantar e dançar junto!



11 - Música com a qual você se identifica

Isso varia muito de tempos em tempos, mas, no momento, não consigo pensar em nenhuma cuja letra eu veja e pense: "oh, meu Deus, parece que ela tá me descrevendo!". Desculpa, galerinha, mas essa aqui vai ficar sem resposta. 

12 - Música que você cantava e agora odeia

Creio que nenhuma.... 

13 - Música do seu disco preferido

Eu não tenho um disco preferido no geral, eu tenho discos que eu adoro de determinados artistas. Por exemplo: o "Humbug" é meu álbum favorito do Arctic Monkeys, o "Parachutes", do Coldplay e eu amo o "The Queen is Dead", do The Smiths, entre outros. Vou responder com uma música do "Parachutes" usando o critério de que Coldplay foi uma das primeiras bandas que eu vim a amar e o Parachutes um dos primeiros álbuns que eu ouvi. Por isso, acho justo selecionar "Trouble", pois foi a primeira música da banda que eu escutei! Por incrível que pareça, eu me lembro até do contexto... estávamos eu, minha mãe e minha tia escutando músicas no YouTube na sala de TV, por volta de 2012/2013, mas provavelmente 2013. Eu pedia pra minha tia colocar algumas músicas e ela botava... até que eu pedi a música da Barbie (sim, a da Kelly Key) e ela não quis colocar. Em vez disso, ela botou "Trouble", e eu fiquei assistindo ao clipe, chateadíssima por ter que escutá-la no lugar de Sou a Barbie Girl. Por isso, nem dei bola, e só torci pra que ela terminasse logo, coitada. No entanto, a escutei outras vezes depois dessa, e foi inevitável não me apaixonar por ela. Ah, minha tia acabou atendendo ao meu pedido, depois de muita insistência. 




14 - Música que sabe tocar em algum instrumento

Eu sei tocar a música tema do filme "Romeu e Julieta" no teclado. Nem assisti ao filme, mas aprendi a tocar na época em que fazia aula de música, e me lembro de achar a canção a coisa mais linda. Ainda acho! E, claro, também tem "Amor I Love You" hahaha! Tem tanto tempo que toquei as duas canções que talvez nem me lembre mais de tudo, mas tocava com bastante frequência, especialmente a do filme.  



15 -  Música que gostaria de cantar em público

Ai, gente, me perdoem a repetição, mas eu amaria cantar "Shiver". Do Coldplay. Do Parachutes. Essa música é muito linda e adoro a melodia e a letra!! Sempre que toca eu canto junto, e é muito empolgante. 



16 - Música que gosta de ouvir dirigindo

Eu não dirijo (ainda!!)... mas, se dirigisse, ia botar um monte de música pra tocar, com certeza. Quando eu tô no carro, adoro colocar "Do I Wanna Know", do Arctic Monkeys lá nas alturas, porque as batidas são muito boas, e a sensação do carro andando e tudo o mais é como estar em um filme. Imagina se eu estivesse dirigindo?? Enfim, idealizações que espero futuramente se concretizarem. No aguardo dos 18...



17 - Música da sua infância

Eu já respondi com um monte aqui kkkk Mas também é muito válido citar "Pássaro de Fogo", da Paula Fernandes, que foi a minha cantora favorita durante um bom tempo na infância. Eu tenho um DVD (na verdade, eu tinha 3, mas dei 1 para a minha avó) de um show dela, que eu botava O TEMPO INTEIRO pra tocar. Era esse e o de Marisa Monte competindo pra ver qual eu escutava mais, mas sendo sincera, eu acho que eu ainda ouvia mais o da Paula. "Pássaro de Fogo" era a minha música favorita e também cantava o tempo inteiro. Meu avô sempre pedia para que eu cantasse "Pássaro de Fogo" e "Amor I Love You", o combo da minha infância.  Inclusive, o vídeo que coloquei aqui é do show do meu DVD.


18 - Música que ninguém imagina que você goste

Creio que dependa muito de quem estejamos falando... Mas acho que a mesma música do tópico 10 seja uma boa resposta, mas, até porque são tópicos super semelhantes... mas, para não repetir, vou responder com "Não Creio em Mais Nada", de Paulo Sérgio!



19 - Música que você quer que toque no seu velório

Tópico meio mórbido, e eu nunca parei pra pensar sobre isso, mas vamos lá... Bom, tinha que ter Arctic Monkeys, é claro. Tinha que ter "Cornerstone", música deles que ouvi exaustivamente (e, talvez, a palavra "exaustivamente" seja até eufemismo) durante 2021. Amo essa canção, a melodia e a letra. Sempre que tenho oportunidade de falar dela, eu falo. Ouvi tanto que eu admito que hoje em dia eu enjoei um pouco dela e estou meio que em um período detox de Cornerstone hahaha! De qualquer forma, ainda gosto dela, e ainda nutro um carinho por ela. Eu não iria querer uma música muito triste, mas também não ia querer uma música alegre, e eu acho que Cornerstone se encaixa bem nessa categoria também. Tipo, eu não acho que faria muita diferença pra mim qual música tocaria, por razões óbvias, mas se colocassem Arctic Monkeys eu estaria feliz (seja lá de onde kkkk). E tem que ter Coldplay e Marisa Monte também. Enfim, músicas que marcaram a minha vida. Quando eu era menor era viciadíssima em Guilherme Arantes, Roupa Nova, Oasis, Paula Fernandes, e tantos outros artistas! E hoje, em dia, além dos já citados, eu também gosto de um monte, como o The Strokes, The Smiths, Terno Rei, Rita Lee.. Acho que seria melhor se montassem uma playlist! Mas vamos mudar de tópico que eu só quero pensar nisso quando estiver bem velhinha!



20 - Música que você quer que toque no seu casamento

Ahhh, esse tópico é mais legal!! "Pra Sonhar" de Marcelo Jeneci fala de casamento e é belíssima! Faria muito sentido colocá-la no meu casamento. E também queria que tivesse outras músicas de artistas que eu gosto. E da outra pessoa também, né? Mas enfim, não vou me estender muito porque tá muito cedo pra pensar nisso. 



É Isso! 🌸

Foi super divertido responder essa Tag, e o resultado foi bem eclético! Creio que seja o post do Sementes em que eu mais falei de mim 😅 Enfim! Até mais, galerinha! E fica a sugestão pra vocês responderem também ❤ 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

"La La Land": sonhos, música e a infinitude de amores finitos

janeiro 12, 2023 0 Comments
LA LA LAND
Elenco principal:
 Emma Stone, Ryan Gosling, Jonh Legend
Diretor: Damien Chazelle
Classificação indicativa: Livre
Ano: 2016
Onde assistir: HBO Max, Star+, Globoplay, Paramount+
Nota: 4,8/5⭐


Oi, pessoal! Hoje irei falar sobre "La La Land", famoso romance musical que fez a limpa no Oscar de 2017. Adianto desde já que este texto conterá spoilers, porque o foco dele é falar sobre a minha visão do longa-metragem.

Conheço o filme desde a época do Oscar, e inclusive já havia tentado assisti-lo outras duas vezes. Tentei assisti-lo nas outras vezes por causa da música "City Os Stars", uma das mais marcantes e a mais famosa do longa, pela qual era completamente obcecada em 2018. No entanto, apesar de amar a canção e volta e meia eu ainda escutá-la, não terminei de assistir ao filme nenhuma das duas vezes em que tentei assisti-lo. Na primeira, larguei antes da metade. Na segunda, até tinha passado um pouco do meio, mas larguei do mesmo jeito e pelo mesmo motivo: estava achando chato. Isso foi por volta de 2018/2019. Passaram-se anos desde então, e, embora no começo minha opinião sobre "La La Land" fosse: "Eu achei o filme tão ruim que não consegui terminar de vê-lo nenhuma vez", com o passar do tempo esta opinião foi se transformando em um: "Ok, eu não gostei das outras vezes, mas um dia darei mais uma chance e irei até o fim para ter uma opinião concreta". Pois bem. Segunda-feira (hoje é quinta) eu fui até o final. E, sinceramente? Eu não me arrependo. Valeu a pena dar essa nova chance à "La La Land" e ter esperado um bom tempo para tentar assisti-lo novamente, até porque a percepção que temos sobre as coisas mudam e, mesmo que eu tivesse ido até o final das outras vezes, talvez eu nem tivesse gostado. É uma questão de compreensão e perspectiva. Ir até o final, no entanto, foi crucial para que eu gostasse do longa, mas falarei mais sobre isso adiante. Enfim. Talvez seja um filme superestimado, como muita gente diz, mas isso sinceramente pouco me importa. Eu gostei, ele me cativou e me emocionou, e é por isso que senti necessidade de escrever sobre ele aqui. 


Já estava pensando em assisti-lo inteiro há um tempinho, mas o pontapé mesmo foi uma cena lá do final do filme, que apareceu pra mim no Instagram e eu nunca tinha chegado a assistir. Achei interessante e percebi que era a hora de eu dar outra chance à "La La Land". Outros fatores que influenciaram foram as músicas, obviamente, e a fotografia. Eu não ligava para esse último aspecto antigamente, mas agora é algo no qual eu gosto de prestar atenção. Aliás, a fotografia aqui é belíssima, e, em alguns momentos, eu diria inclusive poética.



Antes de começar a falar mais sobre a minha opinião de fato, agora que eu já vi ao filme inteirinho, vou escrever uma breve sinopse. "La La Land" acompanha os protagonistas Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling) enquanto correm atrás de seus sonhos em plena Los Angeles. Ela trabalha como atendente em uma cafeteria e deseja ser atriz, sempre realizando testes de elenco. O problema é que ninguém nunca realmente enxerga seu potencial e ela não é aceita em papéis. Já Sebastian é pianista e tem o sonho de abrir um clube de jazz bem-sucedido na cidade. Para se sustentar, no entanto, ele precisa tocar em locais que não o deixam se expressar criativamente, tocando o que mandam enquanto ninguém realmente se importa, o que faz com que ele se sinta frustrado. Ambos se conhecem quando Mia, ao voltar a pé de uma festa, passa por uma espécie de restaurante e escuta uma música sendo tocada no piano, o que chama a sua atenção (é a música tema dos dois). Ela decide entrar no lugar, encontrando Sebastian e sendo a única pessoa ali realmente prestando atenção ao que ele toca. Esse encontro, no entanto, não é bem-sucedido, pois Sebastian é demitido por não tocar as músicas que o chefe havia pedido. Irritado, ele passa direto por Mia e a ignora. Porém, os protagonistas se reencontram em uma festa, onde puderam recomeçar e se conhecerem melhor. A partir daí, o filme vai desenvolvendo o relacionamento de ambos, ao mesmo tempo em que eles perseguem os próprios sonhos e incentivam um ao outro. Aliás, o nome completo do longa em português é: "La La Land: Cantando Estações", porque a história de Mia e Sebastian é contada e dividida através das estações do ano. 


Dito isso, posso começar a falar melhor sobre o que penso de "La La Land", agora que o assisti de fato. O começo dele é realmente chatinho, não vou mentir. Eu pensei em largá-lo (sim, de novo!), mas desta vez eu estava determinada a ir até o fim. Alguns números musicais me deixaram um tanto impaciente, mas isso ocorreu mais na primeira metade. Além disso, é uma questão do gênero, que eu não costumo assistir, então busquei relevar. Afinal, as músicas são boas e a maior parte das cenas de dança são agradáveis de ver. Ainda bem que não é o tipo de musical que tem uma música e uma dança a cada 2 minutos e que é simplesmente insuportável de ver (senão eu creio que não teria conseguido resistir e relevar e largaria pela terceira vez). Alguns números musicais eu achei um pouco desnecessários, sim, mas nada que atrapalhe o rendimento da história. Como eu disse: dá pra relevar esses mais chatinhos. Há várias cenas que são bem legais, como a que Mia e Sebastian cantam e dançam juntos sobre os próprios sentimentos quando ainda estão se conhecendo e ela está usando um vestido amarelo. E, óbvio, não posso deixar de citar a própria "City Of Stars" e a música tema dos protagonistas, que aparecem diversas vezes ao longo do enredo para ajudar a construi-lo.




O filme foi me cativar de verdade na metade do verão (o filme começa pelo inverno). E é justamente quando vamos chegando ao final que o começo, que inicialmente eu considerei chato, passa a fazer mais sentido, porque agora nós temos a perspectiva do todo. É quando eu parei pra refletir sobre o que vi em tela, e sobre como é um filme bonito de acordo com o que foi trilhado.


"La La Land" ultrapassa o romance, sendo um filme sobre acreditar e perseguir nossos sonhos, sobre os impactos que outras pessoas podem ter em nossas vidas e, claro, sobre o amor. Aliás, a visão que o longa trás sobre o amor é interessante e diferente do que estamos acostumados a ver, o que torna tudo ainda mais instigante. O filme mostra que o relacionamento de Mia e Sebastian, embora não tenha durado para sempre, foi muito importante para o crescimento e evolução de ambos, de forma que ultrapassa a finitude da relação deles e impacta na vida dos dois para sempre. Ele, de certa forma, ressignifica o discurso do "não era pra ser", que existe quando relacionamentos terminam. Era pra ser, mas não era pra ser eterno. E tudo bem. Isso não quer dizer que não foi significativo. Mia e Sebastian, como casal, terminaram, mas o afeto e a relevância que ambos tiveram na vida um do outro permaneceram ali. O relacionamento deles não fazia mais sentido de acordo com o caminho que eles estavam trilhando, de acordo com o contexto das próprias vidas. Eles seguiram em frente, mas é nítido como o amor continuou a existir (e eu não estou falando necessariamente do amor romântico). 


A sequência final é simplesmente linda e genial. Mia se tornou uma atriz bem famosa, casou-se com um outro homem e teve uma filha com ele. Sebastian finalmente abriu seu clube, e se tornou bem sucedido em sua carreira. Assim, os dois estavam bem felizes com os caminhos que encontraram e trilharam. Eles se reencontram, cinco anos depois do término, no clube de Sebastian, enquanto ele se apresentava e Mia e seu marido o assistiam. Enquanto ele tocava a música tema dos dois no piano, quando a vê na plateia, "La La Land" mostra como a vida deles teria sido se eles tivessem continuado juntos, mas, para isso, as circunstâncias teriam de ter sido outras. Mas não foram, porque elas são o que são. É um pouco triste, quando você para pra pensar, e vou ser sincera: chorei. Dessa forma, voltamos à realidade. Sebastian termina de tocar, e Mia e o marido vão embora do clube, mas antes, Mia e Sebastian trocam olhares genuínos. Não porque querem reviver o passado, mas pela grandiosidade que tiverem na vida um do outro, que os levaram a estarem onde estavam. É uma cena singela, mas que tem um significado enorme. É como se pudéssemos sentir o sentimento deles, como se transbordasse para além da tela. Para isso, no entanto, não foi necessária nenhuma palavra, pois o filme fala por si só, assim como os gestos, os olhares e a canção. 

Então, o longa termina, deixando-me com lágrimas nos olhos e um nó entalado na garganta pela beleza do que eu acabei de ver e sentir. Como bem disse Vinícius de Moraes no "Soneto de Fidelidade", especialmente em seu trecho mais famoso: "Eu possa me dizer do amor (que tive)\Que não seja imortal, posto que é chama\ Mas que seja infinito enquanto dure". 



domingo, 1 de janeiro de 2023

Retrospectiva cinematográfica 2022 :)

janeiro 01, 2023 0 Comments


Oi, galerinha! Como disse no post anterior, eu provavelmente só conseguiria escrever a retrospectiva de filmes hoje, em pleno 2023. Então aqui estou eu, trazendo os filmes que assisti no ano passado (ainda preciso me acostumar a isso). Desde o ano retrasado (ou seja, 2021) eu anoto os filmes que assisto, e, em 2022, eu creio que não tenha deixado nenhum de fora. Se deixei, provavelmente foram pouquíssimos. De qualquer forma, em 2022 eu assisti a menos filmes do que em 2021, mas passei perto! Esse ano a ordem dos filmes está quase 100% certinha, porque também houve filmes que eu só fui anotar depois de um tempinho. Alguns deles eu reassisti, como foi o caso de Central do Brasil. Enfim, vamos à lista! :) 

Aqui, inseri o nome dos filmes, e, ao lado, a nota que dei a ele (em um total de cinco estrelinhas). Os filmes que possuem um coração ao lado foram meus favoritos!


  1. Lua Nova (Saga Crepúsculo) - 3,5⭐
  2. Julie e Júlia - 4,5⭐ 
  3. Escola de Rock - 4,2⭐❤
  4. Mensagem Para Você - 4,7⭐❤
  5. Quase Famosos - 2,5⭐
  6. Recém-formada - 3,5⭐
  7. Ilha das Flores - 4,0⭐
  8. Submarine - 2,8⭐
  9. Hermanoteu Na Terra de Godah - 4,1⭐❤
  10. Bee Gees: How Can You Mend A Broken Heart - 5⭐❤
  11. Esposa de Mentirinha - 3,8⭐
  12. Uma História de Amor e Fúria - 4,0⭐
  13. Cidade dos Anjos - 4,2⭐
  14. Ainda Estou Aqui - 3,0⭐
  15. A Noiva Cadáver - 3,5⭐
  16. O Menino Que Descobriu o Vento - 4,2⭐
  17. Laura Pausini: Prazer em Conhecer - 3,5⭐
  18. Olha Quem Está Falando - 3,6⭐
  19. O Que Esperar Quando Você Está Esperando - 4,0 ⭐
  20. Como se Fosse a Primeira Vez - 3,8⭐
  21. Amor e Gelato - 3,5⭐
  22. Lightyear - 4,2⭐
  23. Com Amor, Anônima - 3,8⭐
  24. Crush: Amor Colorido - 4,0⭐
  25. Beijando Jessica Stein - 3,7⭐
  26. Casamento Grego - 3,6⭐
  27. A Pelada - 1,5⭐
  28. Em Busca de Um Lar - 4,0⭐
  29. (500) Dias Com Ela - 4,8⭐❤ (Sim, dei uma nota maior do que no ano passado. Reassistido ficou ainda melhor)
  30. Shrek - 4,0⭐
  31. Central do Brasil - 5,0⭐❤
  32. Shrek 2 - 4,5⭐
  33. Shrek 3 - 4,7⭐
  34. O Jogo da Imitação - 5⭐❤
  35. Um Sonho de Liberdade - 4,8⭐
  36. Grande Menina, Pequena Mulher - 3,6⭐
  37. Medida Provisória - 4,8⭐
  38. Da Magia à Sedução - 3,6⭐
  39. Liga dos Superpets - 3,2⭐
  40. Minions 2: A Origem do Gru - 4,5⭐
  41. Enola Holmes 2 - 3,5⭐
  42. 100 Medos - 4,5⭐
  43. O Pianista - 4,0⭐
  44. E Se Fosse Verdade - 4,8⭐❤
  45. Juno - 4,3⭐
  46. Adoráveis Mulheres - 5⭐❤
  47. Pinóquio - 5⭐❤ 
  48. Desenrola - 2,8⭐
  49. Mesmo Se Nada Der Certo - 4,9⭐❤
  50. Barbie em A Canção de Natal - 3,5⭐
  51. Esposa de Aluguel - 3,5⭐
  52. Olhem Quem Está Falando Também - 3,8⭐
  53. O Noivo da Minha Melhor Amiga - 2,4⭐

É isso, galerinha! Feliz 2023 para todos nós <3 Que venham vários bons filmes e bons livros hehehe