segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Resenha do livro: "Eu sou Malala (edição juvenil)"



Foto que tirei da capa do livro 
Sabe aquelas leituras que inspiram você e te fazem querer simplesmente fazer a diferença no mundo e querer entrar para a História? Então, "Eu sou Malala- Como uma garota defendeu o direito à educação e mudou o mundo (edição juvenil)" é um desses livros!
É uma leitura extremamente necessária para inspirar as pessoas a fazerem do mundo um lugar melhor!
O devorei em apenas 5 dias.
Verso do livro

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Essa edição juvenil do livro "Eu sou Malala" , foi feita exclusivamente para jovens (obviamente) contando a mesma história que o livro original, porém com uma linguagem adaptada ao público jovem e mais acessível também. Foi escrito pela própria Malala Yousafzai com Patricia McCormick,  finalista do National Book Awards e autora de diversos romances aclamados.  

O livro é muito legal e cativante, e faz você querer abraçar o mundo e melhorá-lo. É muito bom para incentivar crianças mais velhas e adolescentes a mudarem o mundo e a terem perseverança naquilo que acreditam que deve melhorar na sociedade.

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O livro é divido em 5 partes. 

Parte I- Antes do Talibã 

Parte II- Uma sombra sobre nosso vale 

Parte III- Encontrando minha voz 

Parte IV- Alvo 

Parte V- Uma vida nova, longe de casa

Primeira página do sumário do livro

Ele conta ainda com fotos, prólogo, epílogo, um glossário de palavras e expressões usadas por Malala no decorrer da leitura, páginas sobre acontecimentos importantes no Paquistão e no Swat (onde Malala morava e nasceu) ,e, por fim, duas páginas sobre O Fundo Malala (Malala Fund).  

Algumas fotos que possuem no livro

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No livro, Malala conta sua trajetória, sobre como era sua relação com a família e amigos, sua escola e seu próprio mundo. 
O pai de Malala era dono da escola onde ela estudava, a Escola Khushal. Ela amava muito a escola, era como se estivesse em outro mundo, onde ela realmente podia ser ela mesma.  Normalmente, ela ficava em primeiro lugar na turma, por tirar as melhores notas e na maioria das vezes era escolhida líder de turma. 

Ela tinha dois irmãos mais novos, Khushal e Atal. Gostava de brincar com eles e também de assistir TV. 

Em "Eu sou Malala (edição juvenil)" ela demarcava a diferença de vida entre as mulheres e homens no Paquistão. As mulheres ficavam na cozinha conversando e cozinhando para os homens, que geralmente discutiam política na sala. Quando um menino nascia, era motivo de festa e celebração e seu nome era colocado na árvore genealógica, mas quando uma menina nascia, as outras pessoas (tanto homens como mulheres) ficavam com pena da mãe! Apesar de tudo isso, o pai de Malala fez questão de colocar seu nome na árvore da família (Malala então, passou a ser a primeira menina a ter seu nome colocado na árvore genealógica de sua família). Ela ouvia histórias de como eram as coisas no Afeganistão, onde o Talibã governava, e ficava grata por no Paquistão, as coisas não serem extremistas da maneira que era no governo do Talibã. 

Apesar de tudo isso, o Talibã invadiu as regões próximas da cidade onde Malala morava e depois, a própria cidade, Mingora. Com isso, as meninas foram proibidas de ir à escola e muitas coisas ruins ocorreram com todo o povo. O pai de Malala e ela própria se manifestaram contra o Talibã, defendendo os direitos de todas as crianças irem à escola. 

Após o governo do Talibã "cair", Malala e seu pai foram ameaçados de morte por terem ido contra a eles. Com isso, Malala foi atingida com um tiro na cabeça, passando a ser reconhecida mundialmente por seus feitos e recebendo varios prêmios, entre eles, o Premio Nobel da Paz (tornando-se a pessoa mais jovem a recebê-lo)

Muitas coisas aconteceram além do que estou contando aqui, então... leia o livro e descubra! Inspire-se a mudar o mundo com uma leitura totalmente aconchegante, pelos olhos da própria Malala.  

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EU SOU MALALA- COMO UMA GAROTA DEFENDEU O DIREITO À EDUCAÇÃO E MUDOU O MUNDO 
Autoras: Malala Yousafzai com Patricia McCormick 
Número de páginas: 200 
Editora: Seguinte (o selo jovem da Companhia das Letras)

Acesse malala.org e saiba mais sobre o Malala Fund. 

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