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| COM AMOR, SIMON Autora: Becky Albertalli Editora: Intrínseca Número de páginas: 272 |
Junho é o mês do "Orgulho LGBGT", e por que não ler um romance LGBT para celebrar isso? 🏳🌈
"Com amor, Simon" é um livro de leitura leve, rápida, agradável e de aquecer o coração. O livro é cheio de representatividade e isso é extremamente legal. Por exemplo, sua melhor amiga Leah é gordinha e sua outra melhor amiga, Abby, é negra.
Vele ressaltar que a história do livro foi adaptada para os cinemas em 2018, também chamada "Com amor, Simon".
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Simon Spier tem 17 anos e é gay, mas por enquanto ninguém sabe disso. Uma postagem anônima no Tumbrl de confissões (e fofocas) da escola, fez Simon refletir sobre si mesmo. A confissão vinha de uma garoto que também era gay, mas, como eu disse, era anônima. Então, eles conseguem o e-mail um do outro e passam a se corresponder por pseudônimos: Jacques (Simon) e Blue. Mas afinal: quem é Blue?
Porém, há um problema. Martin Addison leu e tirou prints dos primeiros e-mails de Simon com Blue, pois Simon havia acessado um computador da biblioteca da escola e esqueceu de tirar sua conta do Gmail. Então, Martin chantageia Simon, para que ele aproxime Martin de Abby Suso, uma de suas melhores amigas, para que ela possa se apaixonar por Martin. Apesar disso, eu não consegui odiar Martin, mesmo depois das chantagens e tudo. Sim, ele era um idiota, mas não consegui odiá-lo. Talvez ele precisasse de ajuda, e um psicólogo lhe cairia bem.
O livro se desenvolve em torno de Simon descobrindo a si mesmo, em relação a sua sexualidade, sua família e amigos, em torno do seu problema com Martin e, obviamente, em torno da sua relação com Blue.
Como todos reagiriam se ele resolvesse sair do armário? Isso é uma dúvida de Simon bastante presente no livro. Seu pai faz sempre piadas com gays e umas pessoas da escola não são nada amigáveis com aqueles que resolveram se assumir.
Porém, apesar de seu pai sempre fazer piadas com gays e ser um tanto preconceituoso, a família dele é muito legal. Ele é o filho do meio e possui duas irmãs: Alice e Eleonor (Nora) e seus nomes foram inspirados em "Alvin om os esquilos", o que é de fato legal. Uma coisa que eu gostei muito na família dele é que todos os apoiam. Apesar disso, Simon ainda se sentia inseguro em contar para sua família sobre si mesmo, o que é totalmente compreenssível, pois sua família sempre faz um estardalhaço sobre tudo. Ler a parte do arrependimento do pai (em relação à homofobia que ele emanava em suas piadas) foi lindo. Seus amigos também são bem legais e sempre apoiam Simon.
Além do romance entre Blue e Simon, o livro nos presenteia com alguns momentos de reflexão sobre a nossa sociedade. Como por exemplo: por que apenas gays tem que se assumir? Eu irei deixar esses trechos reflexivos e minhas citações favoritas (presentes no livro) no final da postagem 😉
Até um pouco mais da metade do livro, os capítulos são alternados entre a história contada em 1° pessoa por Simon e pelos e-mails trocados entre ele e Blue, o que é algo bastante interessante.
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LIVRO X FILME
A adaptação do filme é bastante semelhante ao livro, embora, obviamente, existam algumas diferenças. Alice (irmã mais velha de Simon) nem aparece no filme, e Nora no filme parece ser bem mais nova do que ela realmente é (embora isso não seja relevante). Eu gostaria sim, que Alice tivesse aparecido no filme, mas enfim...
O filme não deixa muito a desejar no quesito adaptação, pois manteve os pontos cruciais da história. É um filme agradável de assistir, assim como a leitura do livro. Eu também recomendo que você assista ao filme, pois realmente foi uma adaptação muito boa. 😉
Abaixo, coloquei o trailer de "Com amor, Simon" 👇🏽
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TRECHOS (CITAÇÕES)
" Acho que nunca me considerei interessante até me tornar interessante para Blue" - página 23 ❤
"O tempo que ela [Abby] e a maioria dos alunos negros levam indo e voltando da escola todo dia é maior do que o tempo que eu levo em uma semana. Atlanta é uma cidade tão segregada e ninguém nunca fala sobre isso" - página 35
"Você não acha que todo mundo deveria sair do armário? Por que o comum é ser hétero?" - página 130
"É mesmo muito irritante que hétero (e branco, diga-se de passagem) seja o normal e que as pessoas que precisam pensar sobre sua identidade sejam só aquelas que não se encaixam nesse molde" - página 131
"Branco não devia ser o padrão, assim como hétero não devia ser o padrã0. Não devia existir nenhum padrão" - página 236
"As pessoas são mesmo como casas de quartos grandes e janelas pequenas" - página 257
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MAIS FOTOS
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| Verso do livro |
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| Orelha do livro |
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NOTA
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| 5 estrelas |
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E você? Já leu o livro e/ou assistiu ao filme? O que achou? Deixe aqui nos comentários! ❤😉😊🏳🌈
Boas reflexões! Se tds respeitassem o outro sem essa necessidade patética de intervir e julgar, o mundo seria melhor.
ResponderExcluirObrigada! 🥰 Concordo com vc!! De ódio, o mundo já está saturado.
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