Sementes Literárias

A minissérie aborda, obviamente, menstruação, falando sobre os tabus relacionados a ela e espalhando conhecimento sobre nosso ciclo. É bastante interessante, afinal, tabus e preconceitos se combatem com conhecimento, certo? Achei maravilhosa essa iniciativa do Mamilos e da Sempre Livre! Dividida em 4 capítulos, com cerca de 30 minutinhos cada, a Cris e Juliana apresentam o tema de maneira leve, divertida, e com uma linguagem super acessível, além de apresentarem diversos pontos de vista acerca da menstruação (para que possamos formar a nossa prórpria opinião). 

Resumidamente, no primeiro episódio, nos é apresentado mitos acerca da menstruação, o que ela é, de fato, e como a sociedade a encara. No segundo episódio, adentramos no tema da menarca, a primeira mentruação, e como ela é vista pelas garotas, como ela impacta suas vidas, e como as mulheres (e homens) ao nosso redor e a mídia podem contribuir para a nossa visão acerca de nosso ciclo. No terceiro episódio, a minissérie aborda a decisão de menstruar ou não. No quarto e último episódio, o desfecho ocorre se falando sobre a menopausa (quando a mulher para de menstruar) e a vida de homens que menstruam. 

Achei super legal, e com certeza irei ouvir outros episódios do "Mamilos", pois gostei bastante! Se você se interessou e quiser saber um pouco mais, deixarei alguns links que você pode acessar para ouvir o podcast! Basta clicar neles 😉

https://open.spotify.com/episode/0STfYVPJcKvUZCc6tmA8BB: Para ouvir no Spotify 

https://podcasts.google.com/feed/aHR0cDovL2ZlZWRzLmZlZWRidXJuZXIuY29tL21hbWlsb3M/episode/N2RmMDE1YzQtMzQ1Yy00MWNhLWFkZTQtNmU5ZDExNWU4Zjk1?ved=0CAcQ38oDahcKEwig_Pf5utfpAhUAAAAAHQAAAAAQAg: Para ouvir no Google Podcasts  

https://podcasts.apple.com/br/podcast/mamilos/id942491627: Para ouvir no Apple Podcasts 

https://pca.st/y1kJ: Para ouvir no Pocktet Cast 

Saiba mais sobre o "Mamilos": https://www.b9.com.br/shows/mamilos/

Vocês costumam ouvir podcasts? Já ouviram essa minissérie? Comentem aqui embaixo! ❤

Esse livro faz parte de uma coleção da editora LP&M,  sendo uma edição de bolso. Procurei o box na internet, mas é muito raro, e, quando você encontra, ele está sendo vendido por preços absurdos, valendo mais a pena comprar separadinho e aos poucos.  

Como disse antes, o livro é uma edição de bolso, sendo, portanto, mais simples. Isso não é algo que incomoda, porque a edição ficou bonitinha e fofa, mesmo sendo bastante simples! 

Ao ler as tirinhas, podemos nos encontrar novamente com o Snoopy, Charlie Brown, Lucy, Linus, Woodstock, Patty Pimentinha, Marcy, Sally, entre tantos outros! 🥰

Peanuts é genial,, como sempre, com tirinhas cheias de reflexões, sarcasmo e piadinhas inteligentes. Esse livrinho é ótimo para quem procura uma leitura rápida, de linguagem fácil, e ainda muito divertida! 

Assisti ao "Serviço de entregas da Kiki" porque eu tinha lido recomendações de várias pessoas na internet, que diziam ser um filme leve e gostosinho de se assistir, e eu realmente acho que precisava disso, dado o momento crítico que estamos vivendo. E não é que as pessoas estavam certas?  

O longa conta a história de Kiki, uma bruxinha de 13 anos que sai em busca de sua independência, em um treinamento de 1 ano para bruxas, tendo como compahia nessa viagem seu gatinho, Jiji. Nesse treinamento, as bruxinhas precisam escolher uma cidade para iniciar o processo, e Kiki escolhe uma bem fofinha, próxima ao mar, que, algumas vezes,eu queria que fosse real para poder visitar! Inicialmente, eu achava que um treinamento ocorria com a instrução de alguma bruxa experiente, mas, na verdade, é um processo de auto-conhecimento, onde as bruxinhas precisam aprender a lidar com seus poderes e descobrir seus dons sem auxílio.  

Quando Kiki chega a essa nova cidade, ela logo começa a cativar as pessoas da região e a fazer novas amizades (o que, ligeiramente, me lembrou de Pollyanna). Para conseguir juntar dinheiro, ela utiliza de seus poderes e dons para voar, e inicia o serviço de entregas da Kiki na cidade. 

É uma história bem gostosinha e leve de se assistir, com cenários muito bem desenhados, personagens fofos e cativantes, que serve tanto para adultos como para crianças. Eu gostei bastante, e fui surpreendida positivamente! Recomendo! ❤

Ele é uma reunião de crônicas da autora, publicadas originalmente nos jornais "O Globo" e "Zero hora", e é um convite para refletirmos sobre questões cotidianas, sobre como complicamos coisas que deveriam ser fáceis. 

Como qualquer livro de crônicas, pude me identificar com algumas e concordar com o ponto de vista da autora, como também há certa coisas que discordo, como na crônica "Mulheres cabeludas". Nesta crônica, Martha apresenta o fato de que algumas mulheres estão lutando pelo direito de não se depilarem. Em seguida, ela afirma que nós, na verdade, já temos esse direito, o que é verídico, mas a questão aqui não é você ser presa por não se depilar (como a mesma afirma adiante), mas poder fazer isso sem ser julgada pela sociedade. Em um certo parágrafo ela diz que "Buscar a feminilidade não nos torna submissas, escravas, reféns, nem nada que faça retroceder as conquistas estimuladas por Simone de Beauvoir e turma.", o que eu concordo. Só que, no parágrafo seguinte ela diz que os homens deveriam sim, continuar se depilando, e termina a crônica dizendo: "Ninguém disse que para sermos livres teríamos que voltar a selva", como se para os homens deixar os pelos fosse aceitável, mas para as mulheres isso seria como voltar aos tempos das cavernas. Esse é o ponto, e é exatamente aí que eu discordo. Porém, o bom das crônicas é que elas podem gerar reflexão, mesmo que você discorde delas (como foi o meu eu caso com esta daqui). 

Martha Medeiros fala bastante sobre suas viagens, filmes e livros que a marcaram, feminismo e a forma como ela enxerga o mundo, o que é muito interessante. 

Há crônicas que eu gostei bastante, como "Mulher escrevendo enquanto toma chá", "O que você vai ser quando crescer?", "Oba, a fila não anda", "Uma casa em frente ao mar", "Plano-sequência",etc. Porém, minha favorita de todas foi "Plano-sequência", onde autora reproduz, no texto, a ideia de um filme que não houve pausas durante a gravação. A crônica foi escrita em apenas um parágrafo, onde a autora emendava um assunto ao outro, sem pontos finais. Eu gostei bastante porque foi escrita de forma criativa, e ela apresentou diversos assuntos interessantes de serem abordados e debatidos, como a questão do aborto e a adoção de crianças por casais homoafetivos. A seguir, um trecho da crônica, que eu gostei bastante:

É um bom livro para ler durante a quarentena, ou quando você está procurando algo leve e interessante, para que possamos refletir sobre a vida com graça. Recomendo!