sábado, 6 de agosto de 2022

Resenha: "A Batalha do labirinto"

 

A BATALHA DO LABIRINTO 
Autor:
 Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 392
Nota: 4,7/5 ⭐


Oii, pessoal! Hoje trago a resenha do quarto e penúltimo livro da série Percy Jackson e os Olimpianos: "A Batalha do Labirinto"! Já terminei a leitura do quinto livro e a resenha deve sair em breve :) Vale deixar registrado que, por se tratar do quarto livro, a resenha certamente conterá spoilers dos livros anteriores. 


O Acampamento Meio-Sangue está prestes a ser invadido pelas tropas do Titã Cronos, pois existe um acesso para o acampamento por meio do Labirinto de Dédalo, antigo e grandioso arquiteto, filho de Atena. No entanto, é muito difícil transitar no Labirinto, uma vez que ele está em constante expansão e seus caminhos mudam constantemente, sendo criado para confundir todos que caminham nele. Por conta disso, o exército de Cronos, liderado por Luke, está buscando uma forma de transitar pelo Labirinto certeiramente e, enfim, chegar ao Acampamento e atacá-lo. Para evitar que isso aconteça, Annabeth recebe a missão de adentrar o Labirinto a fim de encontrar Dédalo e convencê-lo a não ajudar Cronos & Companhia. Consigo, ela leva Percy, Grover e Tyson, e, um pouco depois, Rachel Elisabeth Dare junta-se ao grupo. Rachel apareceu no livro anterior, e, assim como a mãe de Percy, é uma mortal que consegue ver através da Névoa (mecanismo que altera a percepção de realidade dos mortais). 

Além disso, Grover permanece determinado em seu próprio grande objetivo: encontrar o deus Pã, perdido há muitos anos. Na história, há também Nico di Angelo, que fugiu do acampamento no livro anterior e não consegue aceitar a morte da irmã, buscando trazê-la de volta à vida com a ajuda de um fantasma. Ele não apareceu muito em "A Maldição do Titã", mas ganha mais espaço por aqui, o que me agradou! Nico é uma personagem interessante e que tem, nitidamente, bastante potencial. Ele está sendo aprofundado aos poucos, à medida que conhece mais sobre si mesmo, e creio que isso o torna ainda mais instigante. Thalia, por sua vez, deu uma bela sumida, mas isso já era te se esperar, tendo em vista que agora ela é uma Caçadora.



Assim como as obras anteriores, podemos aprender um pouco sobre mitologia grega de forma bastante divertida, em uma história emocionante e cheia de aventuras. Em vários momentos me vi angustiada junto às personagens, pois o Labirinto é capaz de enlouquecer qualquer um! Além de acompanhar o problema principal a ser resolvido (o rolê do Labirinto e Cronos), é gratificante ver a jornada de Grover ganhando novas formas, e também a de Nico. 

Só teve algo que me deixou incomodada na história: a implicância de Annabeth com Rachel, obviamente por conta de Percy Jackson. Rachel é uma garota bastante inteligente e se mostra uma pessoa muito leal, assim como Annabeth também é. Essa rivalidade que pairava no ar toda vez que estavam juntas é incômoda, e, como li em outra resenha, datada. De qualquer forma, a história continua sendo muito boa, apesar deste ~detalhezinho~. 


"A Batalha do Labirinto" é uma obra leve, divertida e bastante eletrizante. Recomendo!! E, tendo lido o último livro da série, digo: ele se tornou o meu favorito! Estou ansiosa para escrever a resenha dele. Bom, é isso galera. Até a a próxima :)


CITAÇÕES FAVORITAS 🌸


"Estou acostumada à perseverança. É preciso se erguer acima das discordâncias e do caos e continuar acreditando. É preciso manter os objetivos sempre em mente" - Página 114

"Conseguir uma coisa e ter a sabedoria para usá-la... são posições bem diferentes" - Página 115

"[...] A procura é a natureza da sabedoria" - Página 200

"[...] Não julgue ninguém até ter estado em sua forja e trabalhado com seu martelo, o.k?" - Página 229 

"Reconstruam o mundo selvagem, um pouco de cada vez, cada um em seu canto do globo. Não podem esperar que ninguém, nem mesmo um deus, faça isso por vocês" - Página 323

"Um gesto generoso pode ser tão poderoso quanto uma espada" - Página 352

"Percy, seres menores tomam muitas atitudes horríveis em nome dos deuses. Isso não significa que os deuses aprovem. A maneira como nossos filhos e filhas agem em nosso nome... isso diz mais sobre eles do que sobre nós" - Página 363

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