segunda-feira, 21 de abril de 2025

Resenha: "O Diário da Princesa"

abril 21, 2025 0 Comments
O DIÁRIO DA PRINCESA
Autora:
 Meg Cabot 
Editora: Record
Número de páginas: 284
Nota: 3,3/5 ⭐


Oi, pessoal! Quase duas semanas atrás terminei de ler o primeiro livro da série "O Diário da Princesa", que peguei naquele projeto de trocas que mencionei na resenha do "Menino Maluquinho", o Aracaju Biblioteca Livre. Apesar de ter visto os filmes quando era criança, nunca tinha tido a experiência de ler a obra original, e agora tive! São 11 livros ao todo (sim, ONZE), e talvez continue com a série aos poucos - ou não, veremos. De qualquer forma, foi uma leitura gostosinha e divertida :)

Não irei comparar ao filme porque, para ser sincera, nem me lembro ao certo, de tanto tempo que vi pela última vez hahaha Então fiquemos só com o livro mesmo 😅 


"O Diário da Princesa" acompanha a adolescente de 14 anos Mia Thermopolis, que recebeu o diário da sua mãe para que ela pudesse expressar seus sentimentos reprimidos e lidar melhor com eles. A questão inicial é que sua mãe, Helen, está namorando o professor de Álgebra de Mia, justamente a matéria em que ela tem mais dificuldade e beira a reprovação. Não sabendo ao certo como lidar com isso, Mia escreve em seu diário seus anseios e seu cotidiano, falando sobre sua família, a escola, seus amigos, os meninos por quem se interessa... Para completar, pouco tempo depois de receber seu diário de presente, Mia descobre que seu pai é um príncipe e que ele não pode mais ter filhos, tornando-a a única herdeira do trono de Genóvia. Dessa forma, mesmo desanimada (afinal, Mia não queria ser princesa), ela precisa aprender a lidar com a sua nova realidade e com as mudanças impostas a ela por esse cenário. Para isso, ela passará a ter aulas com a sua avó, rainha de Genóvia, sobre como ser princesa. 



É uma premissa interessante e o livro é escrito de forma irônica, fácil e divertida. Eu gostei da leitura justamente por isso, sendo bem simples, agradável e ótimo para passar o tempo, me arrancando risadinhas em alguns momentos!

No entanto, às vezes eu não estava muito envolvida com a leitura - e creio que isso tenha mais a ver comigo do que com o livro. Na realidade, a obra não é entediante e a todo momento algo acontece na vida de Mia, além de ser engraçado acompanhar seus pensamentos. Certas horas eu pensava: "acho que eu estaria gostando mais se eu tivesse 12 anos", porque eu amava livros como esse naquela idade, mas acredito que tive essa percepção porque agora eles já não apresentam o mesmo apelo pra mim. De qualquer modo, eu gostei da leitura, mas não tanto assim. Portanto, acredito que se tivesse lido em outra época, sei que teria gostado ainda mais e me conectado mais com a história e com as personagens. 


"O Diário da Princesa" tem aquele ar de comédia romântica adolescente água com açúcar dos anos 2000 (ano em que a obra foi originalmente publicada). Além disso, é um ótimo livro para quem está na pré-adolescência/começo da adolescência, porque creio que conversa bem com essa faixa-etária e o detalhe de Mia ser uma princesa é uma adição lúdica interessante a esse universo. Assim, recomendo para quem gosta desse estilo literário e para quem (especialmente garotas) esteja em idade semelhante à de Mia!



quarta-feira, 9 de abril de 2025

Sobre a trilogia do "Antes", de Richard Linklater

abril 09, 2025 0 Comments
Créditos: Max Finkel


Recentemente assisti, em três dias, aos três filmes da trilogia do "Antes", do diretor e roteirista Richard Linklater: "Antes do Amanhecer" (1995), "Antes do Pôr-do-Sol" (2004) e "Antes da Meia-Noite" (2013). Cada um desses filmes (com um intervalo de 9 anos entre eles) apresenta a trajetória do casal Jesse e Céline de forma particular e interessante, tendo chamado bastante a minha atenção e me cativado logo de cara. Nunca havia assistido aos filmes antes, mas sempre via as pessoas falando sobre eles. Assisti e entendi o porquê. Então, por essas razões, decidi escrever um post aqui no blog para falar sobre os longas e minha visão acerca deles ❤


O primeiro filme é sobre o que poderia ter sido, o segundo sobre o que deveria ter sido. "Antes da Meia-Noite" é sobre o que é. - Ethan Hawke, em entrevista ao The Guardian

 

ANTES DO AMANHECER (1995)



O primeiro filme, "Antes do Amanhecer", nos apresenta Jesse (Ethan Hawke, que também trabalhou com Linklater no ótimo Boyhood) e Céline (Julie Delpy) desde o momento em que eles se conheceram, em um trem que partia para Viena. Lá, Jesse passaria um dia até, na manhã seguinte, retornar para seu país natal, os Estados Unidos. Já Céline não faria parada em Viena, seguindo até Paris. Entretanto, ao pararem em Viena,  Jesse propõe à moça que passe aquele dia com ele. Ela aceita e, a partir disso, o filme se desenrola em longas caminhadas por Viena, momentos recheados com diálogos afiados, reflexivos e sinceros. 


É muito bonito ver o interesse entre ambos desabrochar ali mesmo naquele trem e ir crescendo à medida que compartilham experiências e conversas. Além disso, o longa é recheado de detalhes que fazem com que tudo soe muito genuíno: os gestos, os olhares, as palavras, a respiração das personagens, os sorrisos... Tudo contribui para construir a atmosfera etérea que permeia o filme, sentimento compartilhado pelos próprios protagonistas, que dizem que tudo parece "um sonho". Tudo carrega consigo o desejo profundo de conexão, o anseio e a curiosidade pelo outro, a urgência causada pela noção de que em um dia eles tomarão rumos opostos... e há muita poesia envolvida nessas quase duas horas do filme.


Se existe algum tipo de magia nesse mundo... deve estar na tentativa de entender alguém, compartilhar algo...


É uma experiência muito bonita assistir a esse filme, e você (pelo menos eu) nem sente o tempo passar, de tão imerso que fica nos diálogos dos dois e nesse afeto que brota quase como se fosse um conto de fadas moderno - mas, que, ainda assim, soa real. 


Créditos: @umfilmemedisse, via Instagram


Ao final do longa, Jesse e Céline prometem um para outro se reencontrarem naquela mesma estação de trem em Viena depois de 6 meses, e, assim, o filme termina. Deixa, então, a pergunta no ar: eles realmente se reencontram após esse período?


ANTES DO PÔR-DO-SOL (2004)



No segundo longa da trilogia, lançado e passado 9 anos após os eventos do último filme, temos a resposta que pairou durante todo esse tempo no ar: não, eles não se reencontraram. A avó de Céline faleceu bem no dia marcado, e ela não pôde comparecer ao encontro, embora Jesse tenha ido. 
Ele, aliás, tornou-se um escritor e lançou seu primeiro livro, inspirado nos acontecimentos do longa antecessor e, consequentemente, em sua breve história com Céline. Ao viajar pela Europa em decorrência dos eventos de lançamento da obra, Jesse passará seu último dia no Velho Continente em Paris, cidade da moça. Então, sabendo do evento, Céline vai até a livraria em que Jesse está divulgando seu livro e eles podem se reencontrar, finalmente.

Assim, eles conversam sobre como a vida se sucedeu durante todos esses anos. Jesse está casado e tem um filho, além de ter se tornado escritor, Céline possui um namorado fotógrafo que está sempre viajando e trabalha em uma ONG. Ambos amadureceram e podemos perceber essa mudança em relação ao filme anterior: antes eram jovens extremamente sonhadores e tudo era muito novo, tudo tinha muito frescor. Agora, a vida passou e tiveram mais experiências, mais alegrias, frustações e arrependimentos.  A vida continuou a acontecer. E aí, quando menos esperavam, essa mesma vida ofereceu uma segunda chance para os dois. 

Eu quero pintar mais, quero tocar meu violão todos os dias, quero aprender chinês, quero compor mais canções... Tem tanta coisa que quero fazer, que acabo não fazendo muito.


Aqui, eles continuam a refletir sobre si mesmos, sua relação um com um outro e como se recordam dos eventos passados. Refletem sobre os erros que cometeram, - como a decisão de não trocarem números de telefone nem endereço em Viena - sobre as transformações que passaram... sobre, enfim, a vida.

Não se pode substituir ninguém, porque todo mundo é uma soma de pequenos e belos detalhes. 

Créditos: Cinéfilo Em Série, no Pinterest


Dessa forma, Jesse e Céline se reconectam e é bonito poder presenciar isso. Como eles não esqueceram um do outro - Jesse até escreveu um livro e Céline, uma canção (que ela toca para ele ao final do filme, em uma cena muito singela e adorável). O filme é bem curtinho, afinal, o tempo que Jesse e Céline têm é ainda menor do que no antecessor: no mesmo dia, Jesse precisa pegar o avião para retornar aos Estados Unidos. Porém, apesar de curto, é igualmente bonito e reflexivo. Honesto. Poético. E mais maduro, como suas personagens. 



ANTES DA MEIA-NOITE (2013)



Após Jesse perder o avião no longa anterior e ter escolhido ficar com Céline, podemos finalmente acompanhar os dois se relacionando de fato, como casal - uma coisa mais concreta. Mas não é no princípio do relacionamento. Na realidade, passaram-se nove anos desde o último longa, e aqui ambos possuem filhas gêmeas e estão terminando de passar as férias na Grécia. 

O filme se inicia na despedida de Jesse e o filho mais velho, que teve com sua ex-esposa, uma vez que o menino precisou voltar para os Estados Unidos. Esse é um ponto importante, pois a distância entre o filho e Jesse, além do relacionamento ruim entre a mãe dele e os protagonistas, é um aspecto que gera muitas discussões entre Céline e Jesse. Jesse quer se mudar para os Estados Unidos, Céline prefere que o menino more com ambos em Paris. No entanto, a guarda é da mãe dele e ela nunca aceitaria isso.  Para completar, Céline recebeu uma excelente proposta de emprego, e mudar-se para outro país é um fator complicado. Essas questões iniciam as discussões de ambos, que revelam, aos poucos, outros aspectos difíceis de um relacionamento já desgastado: mágoas, expectativas diferentes e expectativas frustradas, o desejo de permanecerem unidos pela consideração que possuem um pelo outro, mas não sabendo mais se é possível... o desgaste do amor.

Créditos: @umfilmemedisse, no Instagram

Em relação aos dois filmes anteriores, "Antes da Meia-Noite" é o mais "pé no chão" e também acho que é o mais triste, ao mesmo tempo que é o que soa mais real. Jesse e Céline já estão na meia-idade e precisam lidar com questões que antes não precisavam, e todas elas são apresentadas sob uma perspectiva realista e sincera, tipicamente humanas. Mais uma vez, os diálogos continuam afiados e bastante honestos, explorando outras faces do relacionamento de ambos e das dificuldades enfrentadas pelo casal. Admito que chorei ao terminar ao filme - não logo depois de ter concluído, mas ao refletir sobre ele pouco tempo depois. Creio que seria muito cômodo seguir a premissa de um relacionamento sempre perfeito, com ares de comercial de margarina, mas o destino de Jesse e Céline é mais crível, mais sincero. Conflitos todos têm, é claro, mas o fato de aqui eles estão em pleno declínio torna tudo mais triste. Poderia facilmente ser a história de um casal conhecido. Não significa que o amor não existiu - é claro que existiu, nós presenciamos tudo! - mas será que ele perdura, suporta a tudo? Assistir à tentativa de ambos de permanecerem juntos, de continuarem lutando um pelo outro, mesmo proferindo palavras duras em seus diálogos, é realmente franco e triste. 

É um filme que, assim como os outros, é muito bonito. Diferentemente dos outros dois, que deixam um gosto agradável de inúmeras possibilidades, quase como uma coisa mágica, esse deixa um sabor amargo no peito. E deixa em dúvida o destino dos dois: eles vão se recuperar, vão se divorciar? Bom, não sei. Só me resta torcer para que, nesse espaço aberto que ficou, tudo tenha dado certo apesar dos pesares. É no que eu prefiro acreditar. 

FIM! 

É isso, pessoal! Uma trilogia muito bonita que vale a pena conferir. Acompanhar Jesse e Céline foi uma bela jornada, e agora guardo eles aqui dentro, comigo ❤


domingo, 6 de abril de 2025

Resenha: "O Menino Maluquinho", de Ziraldo

abril 06, 2025 0 Comments
O MENINO MALUQUINHO
Autor:
 Ziraldo
Editora: Melhoramentos
Número de páginas: 112
Nota: 4,5/5 ⭐


Oi, pessoal! Hoje trago a resenha de um clássico da literatura infantil - que eu, no entanto, nunca havia lido, embora obviamente conhecesse e já tivesse entrado em contato de outras formas (como os quadrinhos e os filmes): "O Menino Maluquinho"! 


Adquiri a obra graças a um projeto da psicóloga Ivna Ariane, o "Aracaju Biblioteca Livre". Ela cede um espaço de seu consultório dedicando-o a trocas de livros: basta levar quantos livros quiser e trocar pela mesma quantidade que você levou, podendo escolher entre os inúmeros que ela possui em suas estantes. Não é legal? Além de incentivar o hábito de leitura, ainda permite que os livros continuem circulando e encantando outras pessoas. Assim, fui com minha mãe e levamos 14 livros para casa (7 para mim, 7 para ela)! Um desses meus livros foi "O Menino Maluquinho". 


A leitura acompanha o menino e suas peripécias de forma muito poética e sensível, com desenhos característicos e adoráveis do autor. 


Era uma vez um menino maluquinho. 

Ele tinha o olho maior que a barriga 

tinha fogo no rabo

tinha vento nos pés

 umas pernas enormes (que davam para abraçar o mundo) 

e macaquinhos no sótão (embora nem soubesse o que significava macaquinhos no sótão). 

Ele era um menino impossível!


É assim que se inicia o livro, nos apresentando a esse menino que além de tudo era muito sabido (cujo único desconhecimento era como ficar quieto!), muito companheiro, muito brincalhão. Que fazia versos, inventava canções, desenhava flores no caderno de desenho, se arrebentava no chão durante suas brincadeiras e parecia viver um relógio de horas a mais.  


"se, de repente, ficasse muito vazio, ele inventava o abraço, pois sabia exatamente onde estavam os braços que queria" ❤


Dessa forma, as palavras e os desenhos de Ziraldo capturam muito bem os sentimentos em torno da infância e algumas experiências desse período, em que o lúdico permeia nossas vidas e a simplicidade cativa e abriga a fonte das maiores felicidades. "O Menino Maluquinho" é o retrato dessa infância saudável, regada a amor, brincadeiras e ausência de maiores preocupações. E é um retrato muito bonito e muito bem feito, permeado por um doce lirismo, que, em suas páginas finais, despede-se do leitor com uma bela reflexão.


E aí, o tempo passou.        

E, como todo mundo, 

o menino maluquinho cresceu. 

Cresceu 

e virou um cara legal! 

Aliás, virou o cara mais legal do mundo!

Mas um cara legal mesmo

E foi aí que todo mundo descobriu que ele não tinha sido um menino maluquinho

ele tinha sido era um menino feliz!


Foi uma ótima leitura, que fiz em menos de meia horinha e que está altamente recomendada: para crianças, para adolescentes e para aqueles que já cresceram e hoje nomeiam-se adultos. "O Menino Maluquinho" é, no fim das contas, um daqueles livros curtos que perduram. E eu gosto desses, dos livros que perduram...


quinta-feira, 3 de abril de 2025

Filmes incríveis para quem ama música! 🎵

abril 03, 2025 0 Comments

Oi, pessoal! Hoje trago uma listinha de filmes para amantes de música - como diz o título da postagem.  Aqui, a música desempenha um importante papel, quase como se fosse um protagonista à parte - e eu amo filmes assim! Antes de iniciar a lista, deixo claro que ela não está em ordem de preferência, apenas na ordem que eu me recordei de deixar registrado hahaha 

1. SWING GIRLS (2004)


Começo a lista com um filminho bem divertido e alto-astral, que assisti em dezembro do ano passado, gratuitamente, pelo Youtube. O filme japonês acompanha um grupo de garotas que decidem participar da banda de jazz da escola para se livrarem das aulas de verão de matemática, auxiliadas por um outro aluno. O que elas não esperavam era que iriam se apaixonar pelo gênero musical e pelo ato de tocar os instrumentos, treinando para participarem de um festival estudantil de música. 
"Swing Girls" não é um filme extraordinário nem nada do tipo, sendo até um pouco bobinho em certos momentos, mas às vezes é exatamente disso que a gente precisa, não? Considero este exatamente o tipo de filme para se assistir e elevar o nosso humor e sentir um quentinho no coração. A cena final também é  muito massa e empolgante, me fazendo descobrir músicas incríveis como "Moonlight Serenade", de Glenn Miller.

2. LA LA LAND (2016)


Mais um filme para quem gosta de jazz! Diferentemente de "Swing Girls", La La Land é um romance, acompanhando a jornada e o relacionamento de Mia e Sebastian enquanto perseguem seus próprios sonhos em Los Angeles. Já escrevi uma postagem inteira com as reflexões que fiz ao terminar de ver o longa, e você pode conferi-la clicando aqui! 
A trilha sonora é linda e já escutava antes mesmo de assistir ao filme, apresentando músicas como a belíssima "City os Stars". Além disso, possui uma história muito bonita e um final agridoce que me deixou com o rosto todo molhado... 

3. SING STREET (2016)


O longa irlandês, que se passa nos anos 80, acompanha um menino que, ao conhecer uma garota e se apaixonar por ela, convida-a para participar do videoclipe da banda dele. O problema: ele não tem uma banda. Para resolver a questão, ele se junta aos seus amigos e iniciam uma com o auxílio do irmão dele. A premissa é simples, apresentando muitas músicas boas e empolgantes (como "Drive It You Stole It") e sendo bem levinho e gostosinho de se assistir!

4. LINDA LINDA LINDA (2005)



"Linda Linda Linda" acompanha uma banda de garotas que precisa, de última hora, econtrar uma nova vocalista para poderem se apresentar em um festival da escola. Assim, podemos acompanhar a dedicação das meninas em aprenderem as canções, ao mesmo tempo que lidam com questões típicas da adolescência. O nome do longa faz referência à canção "Linda Linda", de uma banda oitentista de punk-rock japonesa, The Blue Hearts, e é uma das principais canções do filme, ajudando a construir a atmosfera leve e agradável que ele carrega.

5. GREASE - NOS TEMPOS DA BRILHANTINA (1979)

Grease é, provavelmente, o filme que assisti mais vezes em toda minha vida. Desde a primeira vez que o vi, quando tinha uns 8/9 anos, sou completamente apaixonada pelas músicas (cantando junto sempre que reassisto ao filme). 
O longa acompanha os adolescentes Sandy e Danny Zuko, que se conheceram e se apaixonaram durante as férias de verão no fim da década de 50. Sandy, australiana, muda-se para os Estados Unidos e passa a estudar na mesma escola de Danny Zuko, pegando-o desprevenido e precisando se adaptar ao novo ambiente, sendo acolhida por um grupo de garotas chamado Pink Ladies. Danny, entretanto, passa a esnobá-la na frente de seus amigos, pertencentes ao grupo dos T-Birds, e, assim, o casal precisa lidar com desentendimentos e com os próprios sentimentos para ficarem juntos.
A história em si, admito, não é lá essas coisas todas, mas "Grease" é um filme extremamente carismático, com músicas contagiantes que se tornaram clássicas e que são relembradas e referenciadas até os dias de hoje! Além disso, toda a atmosfera cinquentista é muito bem construída, sendo, inegavelmente, um filme bastante divertido. Minhas canções favoritas são "Hopelessly Devoted To You", "You're The One That I Want" "There Are Worse Things I Could Do".

6. LETRA E MÚSICA (2007)


Mais um filme da lista que amo desde criança e que canto as músicas quando assisto! Estrelado pelo gostoso lindo do Hugh Grant e por Drew Barrymore, "Letra e Música" acompanha Alex Fletcher, um ex-popstar em decadência que tem a chance de reerguer a sua carreira a partir da colaboração com uma artista de muito sucesso. Para isso, ele precisa escrever uma canção para cantar com a moça, contando com a ajuda de Sophie Fisher, que cuida de suas plantas e que se mostra uma ótima letrista. É óbvio que eles se apaixonam no processo, e é tão fofo poder acompanhar os dois nessa jornada musical ao mesmo tempo em que se encantam um pelo outro e se apoiam. É uma das minhas comédias românticas favoritas, valendo super a pena assisti-la! A música que nasce a partir da união dos dois é "Way Back Into Love", que é lindíssima. Outra canção que gosto muito é a chiclete "Pop! Goes My Heart"

7. ESCOLA DE ROCK (2003)


Após ser demitido de sua banda, Dewey Finn precisa arrumar outro emprego para pagar sua parte do aluguel do apartamento que divide com seu melhor amigo. Quando o amigo recebe um telefonema acerca de uma vaga como professor substituto em uma escola tradicional e é Dewey quem atende, o protagonista decide assumir o trabalho se passando pelo amigo. Em segredo, ele começa a ensinar seus alunos sobre rock e passa a treiná-los para uma competição de bandas. 
"Escola De Rock" é um filme divertidíssimo, com muitas referências legais à bandas de rock - preciso, inclusive, reassisti-lo! É bastante cativante a forma como o protagonista e as crianças se empenham para a competição de bandas e se unem em prol do amor à música, formando laços no caminho. Muito fofo!

8. MESMO SE NADA DER CERTO (2013)


Do mesmo diretor de "Sing Street", o filme acompanha a compositora Gretta e o produtor musical em decadência Dan, que a descobre tocando um bar de Nova Iorque e resolve investir na moça gravando um álbum pelas ruas da cidade. Podemos acompanhar, desse modo, os problemas que cada um enfrenta ao mesmo tempo em que trabalham nas canções e desenvolvem uma bela amizade, sempre permeados pelo amor à música. Já fiz uma postagem inteirinha só pra esse filme que amo muito e que vale super a pena conferir! Para ter acesso à postagem, clique aqui! :)
A trilha sonora é belíssima e traz canções como "Lost Stars", cuja letra e melodia muito me fascinam. A história é encantadoramente singela e traduz bem a paixão pela música.

POR HOJE É SÓ, PESSOAL! ✨

Nunca mais tinha trazido listas aqui pro blog, né? Estava com saudades! Essa aqui foi bastante divertida de escrever, pois pude falar sobre dois tópicos pelos quais sou completamente apaixonada: cinema e música (e nunca mais tinha escrito sobre música aqui no Sementes!). 
Já viram algum filme da lista, ou há algum outro que gostariam de recomendar? Me conte nos comentários!
Um abraço! ❤