Resenha: "Nana" (Volume 1)
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| NANA - VOLUME 1 Autora: Ai Yazawa Editora: JBC Número de páginas: 192 Nota: 3,7/5 ⭐ |
Oii, pessoal! Hoje trago a resenha do primeiro volume de "Nana", clássico mangá shoujo/josei que encontrei vendendo na UFS (e encarei como destino, então comprei). Ainda estou vendo o anime, mas já estou acabando - e estou viciadíssima! Além disso, a série só animou os 12 primeiros volumes do mangá, que contém 21 volumes ao todo e que está em hiato desde 2009 - infelizmente, pois a autora adoeceu. De qualquer modo, muitos fãs ainda mantêm uma pontinha de esperança de que o mangá voltará, e realmente não custa nada torcer por isso. Enfim!
O primeiro volume de Nana é bastante introdutório, e, como a própria Ai Yazawa (autora do mangá) afirmou ao final do livrinho, é como um prólogo da história, que será mais profundamente explorada nos volumes seguintes. Aqui, nós conhecemos as duas Nanas, protagonistas da história, antes de elas se conhecerem num trem a caminho de Tóquio. Primeiramente, somos apresentados a Nana Komatsu, uma garota extremamente ingênua e romântica, que deseja ir para Tóquio para ficar próxima de seu namorado, Shoji, que se mudou para a cidade em busca de uma vaga em uma faculdade de Artes. Desde o princípio percebemos como Nana K. tem uma visão bastante idealizada em torno dos relacionamentos românticos e como ela pensa que só será completa estando em um - pulando, portanto, de relacionamento em relacionamento, de paixão em paixão. Tal característica, entretanto, será ainda mais abordada nos volumes seguintes.
A outra Nana, por sua vez, é a Nana Osaki. Ela foi abandonada por sua mãe quando era bem novinha e tem uma personalidade mais fechada, sendo vocalista de uma banda de punk chamada Black Stones (Blast). Quando seu namorado e baixista da banda, Ren, se muda para Tóquio após receber um convite para tocar guitarra no Trapnest, banda que estava prestes a lançar um disco, o Black Stones entra em hiato e Nana permanece em sua cidade, rompendo o relacionamento que mantinha com Ren. Entretanto, após cerca de 1 ano, decide ir para Tóquio para perseguir seu sonho de se consagrar como cantora.
Como mencionei antes, é um volume bastante introdutório, para que conheçamos melhor os personagens e nos familiarizemos com suas histórias. Fiquei chocada com a fidelidade com a qual ele foi adaptado pelo anime hahaha Cenas iguaizinhas!! De qualquer forma, sei que muiiiita coisa ainda vai acontecer e que a história vai ganhar mais ritmo daqui a pra frente - e as Nanas irão, finalmente, se encontrar! Creio que é legal ler o mangá (principalmente porque boa parte dos volumes não foram adaptados), pois a história é muito boa e é bom ter contato com a obra original, saber como ela foi adaptada, o que mudou e o que permaneceu igual...
Ademais, algo que gostei bastante no mangá foi o "Cantinho da Junko" (amiga próxima de Nana K.). Tal seção da obra traz conteúdos extras, em que os personagens falam diretamente com o leitor e até mesmo referenciam outros mangás da autora, como "Paradise Kiss", com bastante leveza e bom humor. Uma metalinguagem divertida e bem feita!
Um grande destaque de "Nana" é, além da história em si, a moda. Enquanto eu lia e folheava as páginas, olhava atentamente o estilo de cada personagem, com suas roupas detalhadamente desenhadas e condizentes com a personalidade de cada um. É quase como um personagem a parte. Sério, todos são absolutamente estilosos, e, enquanto eu lia, a vontade de "roubar" o guarda-roupa deles só aumentava hahaha! Existem muitas referências, inclusive, a Vivienne Westood, designer de moda famosa e bastante reverenciada no meio punk, uma vez que muitas das roupas e dos acessório que os personagens usam pertencem à sua marca. Aliás, esse ano a grife lançou uma coleção inspirada em Nana!
Em breve lerei o volume 2 e voltarei para resenhá-lo aqui. Talvez escreva algo para a série também, quando tiver terminado de assisti-la. Veremos, veremos... De qualquer forma, o volume 1 está recomendado!!














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