quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Resenha: "Rose procura Jack"

agosto 12, 2021 2 Comments
ROSE PROCURA JACK
Autora:
 Mel Darbon
Editora: Melhoramentos
Número de páginas: 304
Nota: 4,7/5 ⭐


Oi, pessoal! Hoje trago a resenha da minha leitura mais recente: "Rose procura Jack", da escritora Mel Darbon. Esse é o primeiro livro que leio que retrata a Síndrome de Down (e não apenas retrata, como traz uma protagonista com a síndrome). Gostei muito da experiência, e sinto que essa é uma leitura necessária àqueles que buscam descontruir preconceitos e ainda aquecer o coração junto. <3


De linguagem fácil e fluida, o livro nos teletransporta para o universo de Rose Tremayne, adolescente de 16 anos com Síndrome de Down. Seu namorado é Jack, cujo cérebro foi machucado ao nascer, e , por causa disso, ele não consegue controlar sua raiva. Em decorrência de uma crise, Jack acabou sendo internado em uma clínica em outra cidade. Ele, então, passa a escrever cartões postais diariamente à Rose, que, no entanto, não os recebe, já que seu pai os esconde em seu escritório. Um dia, porém, ela acaba descobrindo a existência desses cartões e foge de casa à procura de Jack, em companhia das palavras que ele escreveu a ela. No entanto, uma série de contratempos ocorrem, e sua viagem se torna uma verdadeira aventura. 


A premissa é bastante interessante, e o conteúdo não deixa a desejar. A história é adorável e a jornada de Rose até Jack é emocionante! A protagonista mostra-se empoderada, in-de-pen-den-te (como ela mesma fala) e bastante corajosa, ajudando-nos a romper com determinados estereótipos bastante presentes na sociedade. Por ser narrado em primeira pessoa, a empatia gerada por Rose é ainda maior, o que é um ponto muito positivo do livro. Por exemplo: muitas vezes, durante a leitura, as pessoas julgavam-na incapaz de entender ao mundo ao seu redor, diminuindo-a por causa disso. Isso me dava muita raiva, e é apenas um retrato do mundo capacitista (preconceito para com as pessoas com deficiência - PCDs) em que vivemos. 


O livro, às vezes, traz alguns flashbacks com momentos de Rose e Jack, o que faz com que a leitura aqueça ainda mais o coração <3


Gostaria de destacar que "Rose procura Jack" contém alguns gatilhos relacionados à exploração sexual de mulheres e meninas menores de idade. Então, se você for sensível à esse tipo de conteúdo, tenha cautela com a leitura. 


A obra é sensível, bela e uma leitura super necessária. Ler gera empatia, e livros como "Rose procura Jack" são a prova disso! Uma grata surpresa em meu monótono 2021 :) Super recomendo!! 


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Arctic Monkeys: minha melhor descoberta musical na quarentena :)

agosto 05, 2021 0 Comments
Alex Turner, Jamie Cook, Nick O'Malley e Matt Helders, respectivamente. São os integrantes do Arctic Monkeys :)


Olá, pessoal! Hoje irei indicar uma banda britânica de Indie Rock muiito boa: Arctic Monkeys! Digo que ela foi a minha melhor descoberta musical nesse período louco que estamos vivendo, e ouvir suas músicas realmente me ajuda a enfrentar meus dias. 


Fundada em 2002, em Sheffield, na Ingalterra, o Arctic Monkeys já lançou 6 álbuns desde então. O mais popular é "AM", de 2013, mas os que eu mais escuto são "Suck It And See" (2011) e "Humbug" (2009). Além dos citados, a banda lançou "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" (2006), o primeiro álbum deles, "Favorite Worst Nightmare" (2007) e "Tranquility Base Hotel & Cassino" (2018), o mais recente da banda. De início eu tinha um pouco de pé atrás com relação à ela, porque houve uma época que ela era modinha entre as pessoas da minha idade (especialmente o álbum AM). No entanto, à medida que fui conhecendo mais músicas dela, fui percebendo que de fato havia algo a mais ali. E acabei gostando. Os caras são bons! 


Já havia ouvido falar do Arctic Monkeys há um tempo, mas nunca dei muita bola. Até haviam me recomendado algumas de suas músicas, mas, novamente, não liguei. Havia também esse "pé atrás" que eu tinha com eles, como eu já comentei. No entanto, no ano passado, estava olhando os status do Whatsapp de uma colega minha e a música de fundo do vídeo que ela havia postado chamou a minha atenção. Perguntei como se chamava e ela respondeu: "505, do Arctic Monkeys". E foi assim que eu comecei a ouvi-los. 


No início, as músicas que eu ouvia deles eram basicamente "505", "Fluorescent Adolescent" e "Do I Wanna Know?" (sua música mais famosa). Depois, comecei a ouvir outras músicas mais populares deles, do álbum "AM", de 2013. Eu gostava [de ouvir as músicas mais populares de AM] mas não ao ponto de me fazer ficar viciada neles. Mas, em dado momento deste ano, o Spotify fez uma playlist para mim, com base nas músicas que eu ouço. Uma das músicas dessa playlist era "Only Ones Who Know", do álbum "Favorite Worst Nightmare" (o mesmo de 505 e Fluorescent Adolescent). Assim, comecei a ouvir essa e 505 no repeat novamente! Como uma coisa leva à outra, decidi conhecer mais músicas deles, dessa vez de outros álbuns que não fossem apenas AM, e descobri MUITA música boa e que mereciam mais reconhecimento. Fui ouvindo um pouco de cada álbum, e, quando eu percebi, já estava viciada! 


O Arctic Monkeys tem várias músicas boas além de "Do I Wanna Know". Melhores, até. É por isso, e por estar viciada nas músicas da banda, que decidi escrever este post, indicando 10 músicas deles menos conhecidas pelas pessoas em geral. Claro que ainda há muita música para eu mesma descobrir, até porque eu não costumo ouvir os álbuns de uma vez só, e sim ir mesclando com os outros e ir descobrindo as músicas aos poucos. Eu gosto disso, porque significa que sempre haverá uma música bacana da banda a ser descoberta :) Enfim, vamos para as indicações! 

OBS: Elas não estão em ordem de preferência, e acabei deixando algumas de que gosto de fora. Deixei as canções que já citei aqui (como 505) de fora também, porque elas já foram citadas.


  • SHE'S THUNDERSTORMS (SUCK IT AND SEE, 2011)


Essa é uma das músicas deles que mais estou ouvindo no momento! Ao ouvi-la, tenho vontade de dançar, e realmente me sinto mais feliz ao escutá-la.


   


  • THE HELLCAT SPANGLED SHALALALA (SUCK IT AND SEE, 2011)

Essa é outra música deles que mais estou ouvindo ultimamente. Ela é maravilhosa e viciante!


   


  • MY PROPELLER (HUMBUG, 2009)


Outra música maravilhosa deles! A letra fala sobre o sentimento de estar desanimado e sobre como o eu lírico deseja a ajuda de outra pessoa para sair desse desânimo e para se sentir mais feliz e melhor. Estou falando sobre o significado da letra porque ela possui um certo duplo-sentido, mas o próprio autor da canção explicou que ela fala muito mais sobre um sentimento do que sobre "um orgão". Então achei importante deixar isso claro aqui. 



  • SECRET DOOR (HUMBUG, 2009)


Mais uma música incrível de Humbug! Considero-a linda <3


   


  • CORNERSTONE (HUMBUG, 2009)


Minha música favorita do Arctic Monkeys! A sua letra conta a história de um rapaz que não esqueceu a garota que ele ama, então ele passa a vê-la em vários lugares e em outras pessoas, e pergunta se pode chamar as meninas com quem ele fica pelo nome da mulher que ele não esqueceu (creio que isso tenha sido proposital, pra mostrar o desespero e a carência do eu lírico). Já li outras interpretações, que também fazem sentido, que dizem que ele não esqueceu a garota que ele amou porque ela faleceu, então a sua reação teria a ver com o luto.  Meus versos favorito da música são: "Tell me where's your hiding place/I'm worried I'll forget your face" (Me diga onde é o lugar em que você se esconde/Estou preocupado em acabar esquecendo seu rosto). Ah, essa música é meu toque de celular. E uma fanart do clipe é meu papel de parede. 




  • NO. 1 PARTY ANTHEM (AM, 2013)


Na minha opinião, a melhor música de AM! A mais bela. Acho que é a música perfeita para se dançar com alguém...



  • LEAVE BEFORE THE LIGHTS COME ON (LEAVE BEFORE THE LIGHTS COME ON - SINGLE, 2006)


Lançada como single, essa música tem uma sonoridade incrível e empolgante!




  • A CERTAIN ROMANCE (WHATEVER PEOPLE SAY I AM, THAT'S WHAT I'M NOT, 2006) 

Viciante, "A Certain Romance" passa uma energia muito boa! Ela é, no momento, a minha música favorita do primeiro álbum deles! A não ser que, no futuro, eu acabe descobrindo uma do álbum que eu goste mais... mas, enquanto isso não acontece (talvez nem aconteça rs), ela é a minha favorita =)



  • FOUR OUT OF FIVE (TRANQUILITY BASE HOTEL & CASSINO, 2018)


Também viciante, essa música faz com que eu sinta que estou em um filme de máfia hahaha Ela é muito boa!



  • THE BAKERY (FLOURESCENT ADOLESCENT - SINGLE, 2007)


Lançada como B-side de "Flourescent Adolescent", The Bakery é bem tranquila e mais uma história de amor composta por Alex Turner <3 





É isto pessoal! Espero que tenham gostado (*^▽^*) Agora me conta: qual foi a SUA melhor descoberta musical nessa quarentena? ❤

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Minhas músicas favoritas de cada álbum do Coldplay

agosto 02, 2021 0 Comments


Oii, pessoal! Em fevereiro desse ano fiz uma lista com 5 músicas marcantes da série "How I Met Your Mother", um dos meus seriados favoritos. Pretendo trazer mais posts sobre música aqui pro blog, pois é algo bem legal e eu amo falar sobre isso! 


Minha banda favorita é o Coldplay, e ela marcou muito a minha infância (e segue marcando a adolescência). Pensando nisso, decidi trazer esse post, citando a minha música favorita de cada álbum da banda (até a data em que escrevo esse texto, o Coldplay lançou 8 álbuns, mas lançará seu nono álbum em breve, e nesse ano!). É importante salientar que a minha definição de "música favorita" muda constantemente, conforme o tempo passa e eu mudo também. Faz parte da vida, de amadurecer. Então, pode ser que no futuro eu refaça essa lista (em outro post). Ah, lembrando que eu não vou avaliar nenhum aspecto técnico das canções, até porque eu precisaria entender de música para avaliar algo do tipo. A lista é 100% baseada no meu gosto pessoal, e você tem o total direito de discordar - ou concordar. Tendo isso em mente, vamos para as músicas! =) 


1 - PARACHUTES (2000)


Meu álbum favorito da banda! <3


Parachutes é o primeiro álbum do Coldplay, lançado em julho dos anos 2000. É também o meu favorito da banda! Todas as músicas possuem uma sonoridade incrível, de uma melancolia típica do Coldplay dos anos 2000. E eu amo isso! O que o faz ser meu favorito, além de sua melancolia, é a forma como ele toca a minha alma (ok, tavez isso seja algo brega de se dizer, mas é isso aí) e como ele realmente inova ao trazer canções com letras diversas e profundas.

Música favorita: Trouble. Essa é a minha música favorita não apenas do álbum, mas dentre as outras do Coldplay que são conhecidas por mim. Ouço-a desde pequena, e ela foi uma das músicas que serviram como "porta de entrada" para que eu conhecesse o restante das canções da banda. Além disso, amo a forma como ela soa, melancólica e profunda. Antes eu diria que minha favorita do álbum era Sparks (agora é a minha segunda favorita), mas parei para refletir e Trouble tem uma importância maior em minha vida (embora Sparks também seja marcante e linda). Por isso, ocupa o primeiro lugar <3 Ah, escutem a versão acústica também! Consegue ser ainda mais intimista e melancólica do que a original. 

 
Versão original 👆🏼

Versão acústica 👆🏼

2 - A RUSH OF BLOOD TO THE HEAD (2002)

Um dos melhores álbuns de todos os tempos segundo a Rolling Stone! =)


Outro álbum extremamente marcante do Coldplay e o queridinho da crítica (e não é à toa) é "A rush of blood do the head", lançado em 2002. O álbum aparece na 324° posição da lista dos 500 melhores álbuns da Rolling Stone (https://rollingstone.uol.com.br/noticia/os-500-melhores-discos-de-todos-os-tempos-da-rolling-stone/) e é realmente maravilhoso, com músicas tão cativantes (como as canções do Coldplay costumam ser) e belas. Um dos meus favoritos também (logo após Parachutes)!

Música favorita: In my place. Foi um pouco difícil eleger uma favorita para este álbum, pois ele apresenta diversas músicas muito marcantes para mim. No entanto, ao parar para analisar, "In my Place" se torna a escolha mais óbvia. Foi a primeira música que me veio à mente, e não foi à toa. É uma das mais marcantes do álbum para mim, e, assim como "Trouble", In My Place serviu como porta de entrada para as outras músicas da banda, e segue sendo uma das minhas favoritas do Coldplay. Aliás, já a ouviram na versão acústica? Prefiro-a à original, inclusive. A definição da perfeição.

Versão acústica: 


Versão original:

 

3 - X&Y (2005) 




Lançado em 2005, a crítica não recebeu X&Y tão bem assim, de maneira geral, mas sigo considerando-o um álbum incrível. Apesar de a crítica não ter curtido o álbum tanto assim, o mesmo não aconteceu com o público. Assim sendo, X&Y vendeu bastante cópias em todo o mundo, tendo ocupado a primeira posição de álbuns mais vendidos em 28 países :)

Música favorita: The Hardest Part. Também foi complicado escolher uma, mas aqui está 😅 "The hardest part" não foi uma das músicas que serviram de porta de entrada para o Coldplay (na verdade, desse álbum, foram "Fix You" e "A Message"), mas é a minha favorita. Amo a sonoridade dela!

 

4 - VIVA LA VIDA OR DEATH AND ALL HIS FRIENDS (2008)



Lançado em 2008, "Viva la vida or death and all his friends" é o quarto álbum da banda. Diferentemente de X&Y, o álbum de 2008 foi muito bem recebido pela crítica - e pelo público também. Inspirado em revoluções da História (especialmente a Francesa), o álbum faz referência a uma delas - a Francesa - já na capa, com a pintura "A liberdade guiando o povo". Além disso, o título da música "Viva la Vida" faz referência à pintora mexicana Frida Kahlo, que eu admiro bastante (inclusive, já cheguei a resenhar uma biografia dela aqui no blog)! O quadro que inspirou o título da música chama-se "Viva la vida melancías", sendo a última pintura feita por Frida. 

"Viva la vida or death and all his friends" é um álbum extremamente marcante e maravilhoso da discografia do Coldplay, tendo um viés um tanto político (assim como Everyday Life, de 2019) =D

Música favorita: Violet Hill. Gosto de várias outras do álbum, como Strawberry Swing (antes definida por mim como minha favorita de "Viva la Vida or death and all his friends), mas é Violet Hill que mais me cativa no disco <3 O som da guitarra nessa música... nossa, perfeito!

 

5 - MYLO XYLOTO (2011)



Mylo Xyloto é o quinto álbum do Coldplay, lançado em 2011 e com uma pegada bem mais pop e eletrônica em comparação aos seus antecessores. Foi muito bem recebido pela crítica e pelo público, marcando o início da nova fase do Coldplay, com músicas de sonoridade mais pop. Admito que é um dos álbuns do Coldplay de que menos gosto, mas isso não significa que seja ruim ou algo do tipo, só significa que eu gosto mais dos outros. Há algumas músicas no álbum que considero bem legais, como "Major Minus" , "U.F.O" e "Charlie Brown" =) Admito também que considero "Paradise", maior sucesso desse álbum, saturada kkkk É a vida 😅

Música favorita: Us against the world. Essa música foi uma grata surpresa e descoberta no álbum! Sua sonoridade é melancólica, me lembrando um pouco de "Parachutes", o primeiro álbum da banda. Ela é linda e transmite paz <3


6 - GHOST STORIES (2014)



Lançado em 2014, Ghost Stories é o sexto álbum do Coldplay. Ele possui uma vibe mais melancólica e intimista do que o anterior, seguindo a pegada pop da nova fase da banda. Quando esse álbum foi lançado, Chris Martin (o vocalista da banda) havia se divorciado da atriz Gwyneth Paltrow (sim, aquela que ficou com o Oscar que deveria ter sido da Fernanda Montegro em 1999) havia pouco tempo, o que influenciou  na melancolia de Ghost Stories. Eu gosto desse álbum, mas ainda prefiro os outros do Coldplay (é tipo a minha relação com Mylo Xyloto. São os álbuns que eu menos gosto da banda).

Música favorita: True Love. Essa música é bem melancólica e bonita! Também a considero bastante relaxante... ela passa um sentimento bom, sabe? 



7 - A HEAD FULL OF DREAMS (2015)

Embora A Head Full Of Dreams não seja melancólico, como o Coldplay costuma ser e como eu costumo preferir, eu o considero um ótimo álbum! Com uma energia "pra cima", A Head Full Of Dreams é vibrante e contagiante. Lançado em 2015, o álbum foi um sucesso enorme. Sua turnê é a quinta maior da história, e os shows dessa época são realmente liindos de se ver. 

Música favorita: Adventure of a lifetime. Sim, é a música do clipe dos macaquinhos! Adventure of a lifetime é uma canção bem pop e animada, e é bastante difícil não ter vontade de dançar ao ouvi-la! Amazing Day é outra favorita do álbum, que também merece destaque aqui. Considero-a bem bonita :)


Adventure of a lifetime:


Amazing Day:


8 - EVERYDAY LIFE (2019) 

Álbum mais recente do Coldplay, "Everylife Life" lembra um pouco a primeira fase do Coldplay, menos pop\eletrônica. Assim como "Viva La Vida or Death And All His Friends", de 2008, "Everyday Life" mostra o lado mais politizado da banda (o que é maravilhoso!!). "Guns", por exemplo, é uma crítica ao armamento da população (dá até vontade de enviar essa música para o idiota que colocaram na presidência do Brasil e para seus seguidores alienados). Gostaria de dizer também que "Guns" cita meu livro favorito de todos: "A cidade do Sol", então é claro que eu ~surtei de felicidade~ quando eu li a tradução da música. "Everyday Life" foi muito bem recebido pela crítica e pelo público, tendo concorrido nas categorias  "Álbum do Ano" e "Melhor Pacote de Gravação" da 63° edição do Grammy. Detalhe: antes, o Coldplay só concorreu ao Grammy na categoria "Álbum do ano" em 2009, por "Viva La Vida or Death And All His Friends". 

Música Favorita: Arabesque. Tendo sido gravada 10 anos antes do lançamento de "Everyday Life", a banda apenas adicionou o som do início da canção antes de lançá-la. Considero-a uma excelente música, com uma letra crítica que clama pela paz. Vale a pena ouvi-la! 


❁❁ FIM DO POST! ❁❁

É isto, pessoal! Se vocês gostaram, ou possuem algo a acrescentar, por favor escreva nos comentários! Eu adoraria ler a sua opinião :) Além disso, lembre-se que eu fiz essa lista baseada inteiramente em meus gosto pessoal, então você tem o total direito de discordar de algo, mas não seja ofensivo. 

Se você é fã do Coldplay, assim como eu, recomendo muito os sites "Coldplay Brasil" (https://coldplaybrasil.com/) e "Viva Coldplay" (https://vivacoldplay.com/) , que trazem notícias sobre a banda (e não, isso não é uma publicidade kkkk). Eles foram dois dos sites que eu utilizei em minha pesquisa sobre os álbuns, inclusive. Mas, como eles são focados inteiramente na banda, estou recomendando aqui :)
Além disso, gostaria de informar quais foram as outras fontes que utilizei, mas acabei esquecendo de ir anotando os sites dos quais coletava informações sobre os álbuns :( No entanto, me lembro de alguns, então aqui está (não irei colocar os links do Coldplay Brasil e do Viva Coldplay porque foram vários e porque já informei aqui que eles foram utilizados pra fazer o post):


Até breve! <3

Dica de série: "Parenthood"

agosto 02, 2021 0 Comments
PARENTHOOD
Criador:
 Ron Howard 
Elenco principal: Lauren Graham, Mae Whitman, Peter Krause, Erika Christensen, Dax Shepard, Monica Potter, Craig T. Nelson, Bonnie Bedelia, Sam Jaeger, Max Burkholder, Miles Heizer, Joy Bryant, Savannah Paige Rae, Sarah Ramos, Tyree Brown, Xolo Maridueña, Ray Romano.
Temporadas: 06
Ano: 2010-2015
Classificação indicativa: 14 anos
Onde assistir: Amazon Prime Video
Nota: 4,7/5 ⭐


Oi, pessoal! Hoje irei indicar uma série de drama maravilhosa que assisti com meus pais: "Parenthood"! Com 6 temporadas ao total, a série é cativante e emocionante, com personagens e situações reais e comoventes. Todas as temporadas estão disponíveis no Amazon Prime Video =) 


A série fala sobre o cotidiano da família Braverman, formada por Zeek, Camille, seus quatro filhos e seus netos. Os personagens são muito diversos, sendo fácil se identificar com as situações que eles passam (e essa é uma das coisas que tornam a série tão especial!). 


Temos Zeek e Camille, os mais velhos da família, e seus conflitos como um casal que está junto há mais de 40 anos e os desafios na relação dos dois, além de problemas financeiros. Também somos apresentados a Adam, o filho mais velho, casado com Kristina e pai de Max e Haddie. Max é uma criança com Asperger, e, com isso, podemos observar os desafios que ele e sua família enfrentam. Há também Sarah, interpretada por Lauren Graham (simm, Lorelai Gilmore!), que voltou a morar com seus pais. Divorciada de Seth, um músico viciado em álcool, Sarah é mãe dos adolescentes Amber e Drew. Assim, podemos observar como ela lida com a ausência do pai de seus filhos e como eles mesmos lidam com essa questão, e os desafios de se educar dois adolescentes sendo mãe solo. O terceiro filho é Crosby, produtor musical que acabou de descobrir que possui um filho de 5 anos com a dançarina Jasmine, com quem se envolveu por uma noite. A filha caçula da família é Julia, uma advogada bastante dedicada ao trabalho, mãe de Sydney e esposa de Joel, que é carpinteiro e dono de casa. Uma família bemm grande e unida, com momentos lindos, únicos e emocionantes de se ver em tela! :)


Parenthood mescla a comédia com o drama, sendo uma excelente série para assistir com a família! Além disso, ela aborda diversos assuntos importantes, como autismo, adoção, gravidez precoce, entre outros, tudo de maneira leve e delicada. Se você gosta de This is Us, com certeza irá gostar de Parenthood! Super recomendo =) 


quarta-feira, 14 de julho de 2021

Resenha: "As vantagens de ser invisível"

julho 14, 2021 0 Comments
AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL
Autor:
 Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Número de páginas: 288
Nota: 4/5 ⭐


Olá, pessoal! Hoje trago a resenha de "As vantagens de ser invisível", livro que terminei de ler ontem. Antes de prosseguir com o texto, gostaria de informar que o livro apresenta diversos gatilhos. É uma leitura um pouco densa, com momentos pesados e complicados de se ler, que podem acabar acionando esses gatilhos. Eles estão relacionados a abuso sexual, uso de drogas, suicídio, depressão, violência doméstica e aborto. Dito isso, podemos prosseguir. 


O livro conta a história de Charlie, que escreve cartas sobre sua vida (como se fossem diários) após seu melhor amigo, Michael, cometer suicídio, destinadas a alguém cuja identidade não é revelada. Assim, nessas cartas, vamos conhecendo o cotidiano de Charlie, sua realidade, sua família e seus amigos. 


A história, que se passa no início dos anos 90, é muito sensível e atual. Charlie, o protagonista, é muito tímido e possui alguma espécie de transtorno mental (coisa que fica clara no decorrer da leitura). Acostumado a apenas observar a vida acontecer, ele decide fazer diferente nesse ano, começando a escrever as cartas como uma forma de desabafar sobre seus sentimentos e sua vida. É quando começa a escrever as cartas que Charlie conhece Patrick e Sam, seus novos melhores amigos, e que possuem um papel bastante importante na vida de Charlie, e, consequentemente, na história. A família do protagonista também tem um papel crucial no desenvolvimento dele, obviamente. Caçula da família (tendo um irmão e uma irmã mais velhos), Charlie tem uma boa relação com eles, assim como tinha com a sua falecida tia Helen  (bastante citada na obra e também de muita importância na história). 




"As vantagens de ser invisível" é um um ótimo livro, embora não ache que seja tudo aquilo que as pessoas comentam. Não achei perfeito, como alguns dizem que ele é. Às vezes eu me cansava um pouco da leitura, simplesmente porque em certos momentos a história não me prendia e eu achava meio chato. De qualquer forma, eu prosseguia com a leitura e a história me prendia novamente. Enfim.


Quando concluí a leitura, a sensação que eu tive foi de acalento e esperança. Estamos vivendo tempos sombrios e ninguém está verdadeiramente bem, então a mensagem de "As vantagens de ser invisível" é reconfortante, a de que iremos superar nossas fases difíceis. Assim como Charlie superou. Quando ele escreve sua última carta, é como se ele realmente estivesse falando comigo. Claro, o livro todo é como se fosse isso, mas a última carta foi a que mais me passou essa sensação. Também foi a minha favorita, porque foi a que me passou a sensação de se sentir "infinito", como o protagonista diz em certos momentos da história, e também porque foi a carta que mostrou que as coisas vão ficar bem. Foi como um abraço. 




O livro foi adaptado para os cinemas em 2012, estrelando Logan Lerman como Charlie, Ezra Miller como Patrick e Emma Watson como Sam. Assisti ao filme ontem também, cujo diretor e roteirista foi o próprio Stephen Chboksy, autor dos livros (algo que eu achei bem legal!). O longa é bastante fiel ao livro, embora alguns fatos tenham ficado de fora, obviamente. Além disso, o livro é mais denso do que o filme, provavelmente por ser mais aprofundado. De qualquer forma, é uma boa adaptação, embora tenha gostado bem mais do livro, justamente por trazer mais detalhes da história. 


Enfim, recomendo! =) No entanto, ao começar a leitura, leve em conta os gatilhos apontados no início desta resenha, ok? Eles são bastante presentes. E você? Já leu "As vantagens de ser invisível"? Me conte nos comentários :)


❁❁ CITAÇÕES FAVORITAS ❁❁

"Terminei de ler O sol é para todos. Agora é meu livro favorito, mas sempre acho que um livro é meu favorito até eu ler outro." - Página 23

"- Charlie, a gente aceita o amor que acha que merece" - Página 41

"E naquele momento eu podia jurar que éramos infinitos" - Página 59 

"Você faz parte de uma família infinita. As pessoas que passaram por coisas horríveis e sobreviveram a elas. Se você está lendo estas palavras, você VENCEU hoje. Está aqui. Está vivo. Tem opções. Pode  se livrar de uma situação ruim. Seguir em frente. Reagir. Sair. Terminar. Convidar ela (ou ele) para sair. Escrever aquele livro. Compor aquela música. Ouvir a música. Assumir a direção. Aproveitar a oportunidade. E viver. Não importa a estratégia que escolher, você VENCE." - Página 285 

"Assim, só para o caso de esta acabar sendo minha última carta, quero responder a uma pergunta. A pergunta que fiz desde que suas cartas me encontraram. 'O que aconteceu com Charlie?' E posso lhe contar o que aconteceu com Charlie em duas palavras...
Ele conseguiu. 
E você também conseguirá" - Página 286

Há outras citações que eu gostei, mas que acabei não marcando, então não estou conseguindo encontrá-las no livro. Achei uma na internet, mas não a página onde esse trecho está, então não poderei indicá-la aqui:

"Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas."

domingo, 11 de julho de 2021

Dica de filme: "Legalmente loira"

julho 11, 2021 0 Comments
LEGALMENTE LOIRA
Elenco principal:
 Reese Witherspoon, Matthew Davis, Selma Blair, Jennifer Coolidge, Victor Garber, Luke Wilson 
Direção: Robert Luketic
Classificação indicativa: Livre (eu daria 10 anos)
Nota: 4,5/5 ⭐
Onde assistir: Telecine Play * Amazon Prime Video


Olá, pessoal! Hoje irei indicar um filme que assisti recentemente no Telecine Play e que gostei bastante: "Legalmente Loira"! Ele é bem famoso, mas nunca havia assistido, então resolvi dar uma chance (com um pouco de pé atrás, admito). Que bom que fui positivamente surpreendida! 


O longa acompanha a patricinha Elle Woods (Reese Witherspoon), que decide estudar Direito em Havard após ter sido dispensada por seu namorado, Warner (Matthew Davis). Ele terminou com Elle pois não a julgava "séria" o suficiente para ser namorada dele, já que ele estava prestes a cursar Direito em Havard. Ao entrar na mesma Universidade e curso que o ex-namorado, Elle esperava mostrar que ela é uma pessoa "séria" e reatar com o rapaz. 


A partir daí, acompanhamos Elle em Havard, sendo muito gratificante poder acompanhar a evolução da personagem, pois ela passa a fazer aquilo POR ELA, e não para se provar a alguém (no caso, seu ex-namorado idiota). Isso é um ponto extremamente positivo no longa, que completará 20 primaveras esse ano. 


Acredito que "Legalmente Loira" seja um filme à frente de seu tempo, com muitas lições e mensagens importantes. Embora Elle tenha decidido estudar Direito para reconquistar Warner, ela se mostra uma aluna brilhante e extremamente dedicada, realmente gostando do curso. Além disso, durante esse processo, em nenhum momento ela perdeu a sua essência, mudou seu jeito de ser. Dessa forma, a obra mostra que não devemos nos anular para agradar alguém, ou provar algo a essa pessoa. 



Muito julgada por sua aparência e seu jeito "patricinha" de ser, Elle também mostra que ela é muito mais do que sua beleza exterior. Podemos nos vestir da forma que gostamos e quisermos, e isso não determina nosso valor, nossa capacidade, nosso caráter e nossa inteligência, e Elle mostra exatamente isso. Entusiasta da moda e do mundo estético, a protagonista era muito julgada por causa disso, mas seus conhecimentos tiveram um papel primordial em um caso que ela estava defendendo, como estagiária. 


Outro ponto positivo de "Legalmente Loira" é como ele aborda a sororidade entre as meninas e mulheres do longa. Quando Elle entrou em Havard e conheceu a nova namorada de Warner, Vivian (Selma Blair), pairou uma certa rivalidade feminina no ar, o que me incomodou. No entanto, essas questões são descontruídas ao longo do filme! À medida que a história se desenvolve, vemos como a personagem de Selma Blair também evolui e passa a admirar Elle por sua ética e determinação após as duas trabalharem juntas em um caso, coordenadas pelo professor Callahan (Victor Garber). Este professor, aliás, está envolvido em diversas situações machistas abordadas no longa, como quando ele apenas pede para Vivian pegar café para ele e para os outros, ao invés de instigá-la a trabalhar na defesa do caso. Há outras situações (piores do que essa, inclusive), mas não irei comentar aqui para não dar spoilers. Outro ponto que merece destaque é a amizade entre Elle e Paullete (Jennifer Coolidge), marcada pelo respeito e apoio mútuo <3.



Há um romance no filme, mas sabem o que é o mais legal? Ele não é foco. Esse é um filme sobre a jornada de empoderamento de Elle, e claro que seu interesse romântico, Emmett (Luke Wilson), faz parte dela, mas ele não é o centro da vida de nossa protagonista. Além disso, o relacionamento deles é saudável e os dois se apoiam, o que é um contraste em relação ao relacionamento de Elle e Warner.


"Legalmente Loira" foi uma grata surpresa! Não o julguem pelo título (que faz muito mais sentido quando você pesquisa sobre o filme e lê a sinopse hahaha), nem pela frase embaixo do nome da obra no DVD  ("pelos direitos das patricinhas". Sério, que brega. E o filme nem é sobre isso!). O longa-metragem é divertido, leve e traz mensagens muito legais, como foi apontado neste texto. Vale a pena assistir! =D


Cena do filme que traduz bem uma das mensagens que ele passa <3 Créditos: Um filme me disse. Link da publicação da foto: https://www.facebook.com/umfilmemedisse/photos/a.223686927987842/794074347615761/


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Resenha: "Lonely Hearts Club"

junho 21, 2021 0 Comments

 

LONELY HEARTS CLUB
Autora:
 Elisabeth Eulberg
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 240
Nota: 3/5 ⭐


Oi, pessoal! Hoje trago a resenha de um livro que li esse mês e que estava com grandes expectativas para a leitura: "Lonely Hearts Club", da escritora Elisabeth Eulberg e publicado aqui no Brasil pela Intrínseca. Infelizmente, acabei me decepcionando com a leitura, mas já era de se esperar por conta do tamanho de minhas expectativas. É um livro razoável, mas irei falar mais sobre isso no decorrer da resenha. 


A história acompanha a adolescente Panny Lane Bloom, que, após sofrer uma traição e ser bastante magoada, decide não namorar mais nenhum garoto até o fim do ensino médio. Com isso, ela decide criar o "Lonely Hearts Club" (Clube dos Corações Solitários em português), inspirada nos Beatles. O clube é muito importante para ela e para as outras meninas, que estavam cansadas de se anularem dentro de relacionamentos e de serem magoadas por causa de meninos. Assim, elas apoiam umas às outras, mostrando que garotas são muito mais do que relacionamentos românticos com meninos. Dessa forma, o livro fala bastante sobre sororidade e amizade - embora se contradiga em alguns momentos...


Uma característica muito marcante na obra pode ser percebida já na capa e no título: as referências aos Beatles (e esse foi um dos motivos para minhas expectativas para a leitura terem sido tão altas). A capa do livro faz referência à capa do álbum de "Abbey Road", de 1969, e o título faz referência ao álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", de 1967. Algo que gostei na edição brasileira é que eles decidiram manter o título original, em inglês, pois a referência à banda fica ainda mais explícita. Outras referências foram acrescentadas ao longo do livro, como as partes que o dividem, que recebem o nome de músicas dos Beatles e combinam com o que vai acontecer naquele momento da história. Além disso, o próprio nome da protagonista (Penny Lane) faz referência a uma música da banda, e suas irmãs se chamam Rita ("Lovely Rita", de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band") e Lucy ("Lucy in the sky with diamonds", do mesmo álbum). Enfim, o livro está recheado de referências e isso é um ponto bastante positivo! 


Primeira parte do livro, com um trechinho da música e sua tradução logo abaixo



Com uma premissa tão maravilhosa (e resenhas tãoo positivas na internet) espera-se que o livro seja igualmente maravilhoso. Mas não é o que acontece. O casal principal da obra é simplesmente entediante, e, como ele recebe uma atenção considerável na história, merecia ter recebido um desenvolvimento melhor. Às vezes eu tinha a impressão que o relacionamento dos envolvidos não era saudável, por conta de alguns acontecimentos. Além disso, o livro é MUITO clichê em determinados momentos, do tipo que me faz querer revirar os olhos. Claro que isso pode ser um ponto positivo para algumas pessoas, mas para mim é negativo pois torna a história cansativa. Outro ponto negativo é o foco de determinadas passagens do livro, que se concentram muito nos garotos. Pelo menos isso melhora no decorrer do livro... Além disso, a obra conta com passagens que contradizem a própria premissa, como essa (não leia caso queira evitar spoilers):


Ela agarrou Ryan pela mão e o arrastou para a pista de dança. Para uma criatura que não passava de um graveto de um metro e meio sem alma, ela certamente tinha a força de cem jogadores de futebol americano. 

A raiva e indignação começaram a fervilhar dentro de mim. Parte de mim queria interromper os dois. Só pra irritar Missy. 

Mas eu não jogava mais esse joguinho. Eu estava com minhas garotas.

Ainda que o fato de Missy ter vencido esse round me tirasse do sério. 


(SPOILER 🚨)  No trecho acima, Penny Lane diz que não iria mais disputar por um garoto ("mas eu não jogava mais esse joguinho"), e, logo em seguida, diz que a outra garota havia "vencido o round", o que contradiz o que ela havia afirmado. Na passagem, notamos um pouco de rivalidade feminina por parte da própria Penny Lane, e isso contradiz a premissa do livro. A própria personagem da Missy é extremamente caricata e clichê: a menina que deseja ser popular, que faz de tudo para chamar a atenção dos garotos, que enxergar as outras garotas como "rivais"...


As melhores amigas de Penny Lane, Tracy e Diane, merecem um destaque especial na resenha, pois apresentaram um desenvolvimento muito bom, sendo maravilhoso poder acompanhar o crescimento delas na história. Elas passaram a ser mais independentes e empoderadas, o que mostra a efetividade do clube de servir como rede de apoio. A amizade e a sua importância foram pontos bem retratados na obra, o que é ótimo! Penny Lane também é uma personagem empoderada, mas devo dizer que suas amigas me cativaram mais (especialmente Diane). Em alguns momentos, a protagonista é um tanto contraditória (como no trecho que escrevi acima do parágrafo anterior), implicante e chata (SPOILER 🚨 Como quando ela e Tracy estavam indo a uma festa, e Ryan, seu "crush", havia sido convidado por Tracy. Assim, quando sua melhor amiga estava se arrumando, Penny Lane sugeriu, em pensamento, que "era óbvio que [ela] usando todas as armas para conquistar Ryan", como se ela não pudesse se arrumar para si mesma, por puro ciúmes!). 


Se você quiser algo bemmm bobinho, para espairecer a cabeça, e caso você tenha paciência para determinados clichês - alguns deles explicitados aqui na parte dos spoilers - eu recomendo o livro. No entanto, de uma maneira geral, não recomendo, pois, apesar de seus pontos positivos e alguns acertos, ele é bastante contraditório e dispensável. 



❁ CITAÇÕES FAVORITAS ❁


" [...] Para ser sincera, estou cansada de tudo. Os joguinhos... os garotos... tudo. Duvido que haja aqui alguma menina que nunca tenha ficado obcecada imaginando se aquele garoto, iria ligar, ou se teria companhia para ir a uma festa. E por causada pressão para fazer isso e aquilo com um garoto, acabamos nos conformando com alguém que não vale a pena. E quando realmente encontramos um carinha que pensamos ser especial, esquecemos as amigas. [...] Ou então mudamos alguma coisa em nós mesmas para agradar a um garoto, em vez de fazer o que nos deixa feliz ou o que sabemos que é certo. Por que fazemos isso? Por que nos damos o trabalho?" - Página 114

"Precisamos nos apoiar para lembrarmos como somos especiais." - Página 114